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27/11/2001
-
03h33
SILVANA ARANTES
enviada especial a Brasília
"O Festival de Brasília costuma surpreender", diz Maria Luiza Dornas, secretária estadual de Cultura e presidente do festival.
A se manter a tradição, sua 34ª edição terminará esta noite sem concentrar os prêmios em "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho, apontado como favorito antes do início da competição, que apresentou três filmes inéditos -"O Invasor", de Beto Brant, "Uma Vida em Segredo", de Suzana Amaral, e "Samba Riachão", de Jorge Alfredo.
Concorrem também nas 11 categorias de premiação para longas em 35 mm "Dias de Nietzsche em Turim", de Julio Bressane, e "Netto Perde Sua Alma", de Beto Souza e Tabajara Ruas. Sabrina Greve é favorita a melhor atriz, por sua interpretação de Biela, a protagonista de "Uma Vida em Segredo". O desempenho de Greve e a técnica de direção de atores de Amaral tomaram 80% do tempo do debate sobre o filme, no sábado, com a presença de jurados na platéia.
O ator Selton Mello ("Lavoura Arcaica") rivaliza com Werner Schunemann, o Netto, e sobretudo com Paulo Miklos (sim, dos Titãs), que arrebatou o Cine Brasília no papel-título do terceiro longa-metragem de Brant.
Não está descartada a hipótese de que Miklos seja categorizado como coadjuvante, cabendo a Marco Ricca a disputa com os dois outros protagonistas.
O documentário "Samba Riachão", responsável pela mais calorosa reação do público no festival, agradou também o júri oficial e não deve passar sem prêmio.
A fotografia de Walter Carvalho ("Lavoura Arcaica") é a mais provável premiada, num ano de qualidade excepcional. Dificilmente alguém tirará de Juliana Carneiro da Cunha ("Lavoura Arcaica") o Candango de atriz-coadjuvante.
Se a melhor direção for a de Luiz Fernando Carvalho -uma das tendências do júri-, a grande surpresa poderá ficar por conta da escolha do melhor filme, que recebe prêmio de R$ 50 mil.
Leia mais:
"Lavoura Arcaica" será exibido na França e na Espanha
Com o moderno "O Invasor", Beto Brant acirra disputa em Brasília
Festival de Brasília anuncia premiados esta noite
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enviada especial a Brasília
"O Festival de Brasília costuma surpreender", diz Maria Luiza Dornas, secretária estadual de Cultura e presidente do festival.
A se manter a tradição, sua 34ª edição terminará esta noite sem concentrar os prêmios em "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho, apontado como favorito antes do início da competição, que apresentou três filmes inéditos -"O Invasor", de Beto Brant, "Uma Vida em Segredo", de Suzana Amaral, e "Samba Riachão", de Jorge Alfredo.
Concorrem também nas 11 categorias de premiação para longas em 35 mm "Dias de Nietzsche em Turim", de Julio Bressane, e "Netto Perde Sua Alma", de Beto Souza e Tabajara Ruas. Sabrina Greve é favorita a melhor atriz, por sua interpretação de Biela, a protagonista de "Uma Vida em Segredo". O desempenho de Greve e a técnica de direção de atores de Amaral tomaram 80% do tempo do debate sobre o filme, no sábado, com a presença de jurados na platéia.
O ator Selton Mello ("Lavoura Arcaica") rivaliza com Werner Schunemann, o Netto, e sobretudo com Paulo Miklos (sim, dos Titãs), que arrebatou o Cine Brasília no papel-título do terceiro longa-metragem de Brant.
Não está descartada a hipótese de que Miklos seja categorizado como coadjuvante, cabendo a Marco Ricca a disputa com os dois outros protagonistas.
O documentário "Samba Riachão", responsável pela mais calorosa reação do público no festival, agradou também o júri oficial e não deve passar sem prêmio.
A fotografia de Walter Carvalho ("Lavoura Arcaica") é a mais provável premiada, num ano de qualidade excepcional. Dificilmente alguém tirará de Juliana Carneiro da Cunha ("Lavoura Arcaica") o Candango de atriz-coadjuvante.
Se a melhor direção for a de Luiz Fernando Carvalho -uma das tendências do júri-, a grande surpresa poderá ficar por conta da escolha do melhor filme, que recebe prêmio de R$ 50 mil.
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