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07/12/2001 - 11h12

Filho de Frank Sinatra entra na Justiça contra sequestrador

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da France Presse, em Los Angeles

Quase 40 anos depois de ter sido sequestrado, Frank Sinatra Jr., filho do cantor Frank Sinatra (1915-1998), se encontra em meio a uma batalha judicial contra um de seus sequestradores para evitar que ele receba pela venda da história para uma produtora de cinema.

O caso, atualmente na Corte Suprema da Califórnia, baseia-se em uma lei intitulada 'Son of Sam' (Filho de Sam), segundo a qual a renda obtida com a venda da história de um crime deve ser paga à vítima e não ao criminoso, o que é contestado pelo advogado de Barry Keenan, que planejou o sequestro do jovem Sinatra em 1963. O advogado afirma que essa lei nunca foi utilizada na Califórnia e viola a primeira emenda da Constituição, ou seja, a liberdade de expressão.

Frank Sinatra Jr. estava se preparando para participar de um show em um cassino de Nevada quando foi sequestrado por Keenan e outro homem, que o levaram para um esconderijo no Vale de San Fernando (norte de Los Angeles), onde permaneceu em cativeiro durante quatro dias até que se pai pagou US$ 240 mil pelo resgate.
Keenan, ex-colega de escola de Nancy Sinatra, irmã de Frank, foi uma das três pessoas condenadas pelo crime. Em 1968, ele saiu da prisão e virou um próspero empresário.

Foi apenas em 1998 que Keenan falou de sua história à revista "The New Times", de Los Angeles, o que despertou o interesse dos estúdios de Hollywood.

A Columbia Pictures afirmou ao "Daily Variety" ter pago US$ 750 mil de adiantamento pelos direitos de roteirização, que teria a direção de Betty Thomas ("Dr. Dolittle").

Segundo o advogado de Sinatra, Richard Specter, a cobrança "por parte de Keenan do dinheiro pelo filme seria a cobrança de um segundo resgate".
 

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