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10/12/2001 - 11h04

Snow Patrol recicla grunge na Escócia

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CLAUDIA ASSEF
da Folha de S.Paulo

Os ventos da Escócia acabam de soprar outra novidade pop para o Brasil: o trio Snow Patrol. Na verdade, a banda é da Irlanda do Norte, mas viu na Escócia um bom cenário indie para desenvolver a carreira.

Lá, decolaram bem mais do que uísque bom e barato: assinaram contrato com a bacana Jeepster, dona do passe do Belle & Sebastian e da maioria dos grupos pop da Escócia.

Apesar da colaboração de alguns integrantes do B&S nas gravações, os CDs "Songs for Polarbears" (1998) e "When It's All Over We Still Have to Clear Up" (2001) mostram um power trio atolado de influência de rock. Vão de velharias, como Rush, P.I.L e Neil Young, até rock sujo dos anos 90 -Nirvana, Sonic Youth, Pixies, Smashing Pumpkins e Sebadoh.

A banda começou em Belfast, em 98, com o baixista Mark McClelland e o cantor e guitarrista Gary Lightbody. Só no ano seguinte o Snow Patrol ganhou um baterista (Jonny Quinn).

"Só viramos uma banda profissional durante a gravação do segundo disco. Antes éramos universitários brincando de fazer música", disse à Folha o baixista Mark McClelland.

Folha - Vocês eram universitários que acabaram gravando um disco enquanto estudavam. A história é parecida com a do Belle & Sebastian. As semelhanças param aí?
Mark McClelland -
Não sei. É verdade que estávamos estudando enquanto fizemos "Songs for Polarbears". Quisemos levar os estudos até o fim. Eu me formei em economia, e o Gary [Lightbody], em inglês. Demoramos muito para terminar o álbum porque só tínhamos tempo para compor e gravar nos fins de semana e feriados. Foi como um sonho. As pessoas foram gostando do disco, e decidimos nos dedicar somente à música. Temos em comum o contrato com a Jeepster. O Richard [Coldburn, baterista do B&S] é um superfã da gente. Daí aceitou tocar bateria em algumas faixas.

Folha - Outros integrantes do B&S já tocaram com vocês e costumam citar o Snow Patrol como uma referência.
McClelland -
O que acontece é que somos amigos e ainda por cima somos da mesma gravadora. É natural que a gente queira trabalhar com eles. E tem mais: eles tocam muito bem. Então, para a gente, é vantagem. Eles tocam muito bem e ainda por cima não temos que pagar cachê [risos].

Folha - Vocês podem soar bem Neil Young e em seguida tocam algo parecido com Sebadoh. São influências importantes?
McClelland -
Com certeza. Sebadoh é nossa banda favorita. Em vez de acompanhar o que estão fazendo agora com o pop da Inglaterra, que tem muita porcaria, nos centramos em coisas mais antigas e certeiras. Bandas como Mogwai, que vimos ao vivo.
 

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