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10/01/2002
-
14h41
MARCELO BARTOLOMEI
editor de entretenimento da Folha Online
O ator e diretor Guilherme Fontes disse que está sendo perseguido. Para ele, a decisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de multar sua produtora, a Guilherme Fontes Filmes Ltda, por deficiência e omissão de informações sobre a produção de três filmes, entre eles "Chatô - O Rei do Brasil", é injusta.
"Eles [CVM e o Ministério da Cultura] são o espelho daquilo que virou a organização do cinema nacional, com as confusões que fizeram, tanto que criaram uma agência para regular os processos", afirmou à Folha Online, por telefone, de Brasília (DF), onde está.
Fontes disse que se firma na decisão do TCU (Tribunal de Contas da União), que o inocentou das acusações de aplicação irregular do dinheiro captado -cerca de R$ 8,5 milhões- para a produção de "Chatô". Os ministros do TCU concluíram que não houve má-fé nas falhas de prestação de contas do filme.
"A CVM foi nocauteada pela decisão do TCU. É uma atitude moralista", afirmou o ator.
Dos três filmes listados pela CVM como omissos, "Bellini e a Esfinge", que venceu o Festival do Rio BR no ano passado como melhor filme eleito pelo público, não está mais sob a tutela de Fontes. A produtora iniciou o filme, mas não tem mais responsabilidade sobre ele.
No ano passado, quando saiu a decisão, o TCU recomendou ao Ministério da Cultura que reexaminasse a possibilidade de conceder novo prazo para captação de recursos ou de redimensionar o projeto do filme. Foi o que aconteceu.
Fontes deve concluir "Chatô" ainda neste ano. "Preciso de mais quatro meses para concluir o filme inteiro."
O ator disse que entrará com um recurso contra a decisão da CVM. "Se há alguém omisso neste caso é a própria CVM e o Ministério da Cultura", afirmou.
"Chatô" deve ser finalizado em novembro nos Estados Unidos e estrear em dezembro deste ano nos cinemas brasileiros, segundo as expectativas de Fontes. "Eu só parei de fazer o filme porque me impediram."
Leia mais:
CVM condena Guilherme Fontes por omitir dados de "Chatô"
Guilherme Fontes diz estar sendo perseguido por atitude "moralista"
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editor de entretenimento da Folha Online
O ator e diretor Guilherme Fontes disse que está sendo perseguido. Para ele, a decisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de multar sua produtora, a Guilherme Fontes Filmes Ltda, por deficiência e omissão de informações sobre a produção de três filmes, entre eles "Chatô - O Rei do Brasil", é injusta.
"Eles [CVM e o Ministério da Cultura] são o espelho daquilo que virou a organização do cinema nacional, com as confusões que fizeram, tanto que criaram uma agência para regular os processos", afirmou à Folha Online, por telefone, de Brasília (DF), onde está.
Fontes disse que se firma na decisão do TCU (Tribunal de Contas da União), que o inocentou das acusações de aplicação irregular do dinheiro captado -cerca de R$ 8,5 milhões- para a produção de "Chatô". Os ministros do TCU concluíram que não houve má-fé nas falhas de prestação de contas do filme.
"A CVM foi nocauteada pela decisão do TCU. É uma atitude moralista", afirmou o ator.
Dos três filmes listados pela CVM como omissos, "Bellini e a Esfinge", que venceu o Festival do Rio BR no ano passado como melhor filme eleito pelo público, não está mais sob a tutela de Fontes. A produtora iniciou o filme, mas não tem mais responsabilidade sobre ele.
No ano passado, quando saiu a decisão, o TCU recomendou ao Ministério da Cultura que reexaminasse a possibilidade de conceder novo prazo para captação de recursos ou de redimensionar o projeto do filme. Foi o que aconteceu.
Fontes deve concluir "Chatô" ainda neste ano. "Preciso de mais quatro meses para concluir o filme inteiro."
O ator disse que entrará com um recurso contra a decisão da CVM. "Se há alguém omisso neste caso é a própria CVM e o Ministério da Cultura", afirmou.
"Chatô" deve ser finalizado em novembro nos Estados Unidos e estrear em dezembro deste ano nos cinemas brasileiros, segundo as expectativas de Fontes. "Eu só parei de fazer o filme porque me impediram."
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