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22/01/2002
-
03h29
FABIO CYPRIANO
da Folha de S.Paulo
"Esse é um documentário sobre procrastinação, falamos de cenas que nunca acontecem", diz Vik Muniz, de maneira irônica e bem humorada, logo no início de "A Pior Ilusão Possível", produção da norte-americana Anne-Marie Russel, que o Instituto Tomie Ohtake exibe a partir de hoje.
Humor é uma das principais características na obra de Muniz, o que, como o documentário revela, é também marca na personalidade do artista brasileiro radicado em Nova York.
Após ter sido hiperexposto em 2001 -só em São Paulo foram três exposições, além de ter representado o país na Bienal de Veneza-, com o documentário revela-se a forma como esse ilusionista da arte realiza seu trabalho.
"Sou como o mágico Houdini, que passou metade da vida iludindo as pessoas e a outra metade explicando como a mágica é feita", diz Muniz na produção.
De fato, como o documentário atesta, a obra de Muniz é formada por uma espécie de desmistificação da construção artística. De longe nuvens podem ser vistas, de perto percebe-se que é apenas algodão. Ou então, um desenho de flores é na verdade uma estrutura de arames. E assim, sucessivamente, toda a sua obra está inserida num jogo sobre a ilusão da representação.
A exibição faz parte de um programa do Ohtake Cultural com produções sobre alguns dos mais renomados artistas na atualidade. Na próxima semana é a vez de "Sarabande", filme de Atom Egoyan sobre o músico Yo-Yo-Ma. Na sequência, o tema é o artista indiano Anish Kapoor. Como diria Muniz, é "ver para crer".
A PIOR ILUSÃO POSSÍVEL: O GABINETE DE CURIOSIDADES DE VIK MUNIZ
Documentário sobre a obra do artista
Direção: Anne-Marie Russel (EUA, 2001, 54 min.)
Onde: Instituto Tomie Ohtake (r. Coropés, 88, SP, tel. 0/xx/11/ 6844-1900)
Quando: a partir de hoje, até 27/1, das 11h às 20h, sessões de hora em hora; de 29/1 a 3/2, nos horários ímpares
Quanto: entrada franca
Filme desvenda mágica de Vik Muniz
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da Folha de S.Paulo
"Esse é um documentário sobre procrastinação, falamos de cenas que nunca acontecem", diz Vik Muniz, de maneira irônica e bem humorada, logo no início de "A Pior Ilusão Possível", produção da norte-americana Anne-Marie Russel, que o Instituto Tomie Ohtake exibe a partir de hoje.
Humor é uma das principais características na obra de Muniz, o que, como o documentário revela, é também marca na personalidade do artista brasileiro radicado em Nova York.
Após ter sido hiperexposto em 2001 -só em São Paulo foram três exposições, além de ter representado o país na Bienal de Veneza-, com o documentário revela-se a forma como esse ilusionista da arte realiza seu trabalho.
"Sou como o mágico Houdini, que passou metade da vida iludindo as pessoas e a outra metade explicando como a mágica é feita", diz Muniz na produção.
De fato, como o documentário atesta, a obra de Muniz é formada por uma espécie de desmistificação da construção artística. De longe nuvens podem ser vistas, de perto percebe-se que é apenas algodão. Ou então, um desenho de flores é na verdade uma estrutura de arames. E assim, sucessivamente, toda a sua obra está inserida num jogo sobre a ilusão da representação.
A exibição faz parte de um programa do Ohtake Cultural com produções sobre alguns dos mais renomados artistas na atualidade. Na próxima semana é a vez de "Sarabande", filme de Atom Egoyan sobre o músico Yo-Yo-Ma. Na sequência, o tema é o artista indiano Anish Kapoor. Como diria Muniz, é "ver para crer".
A PIOR ILUSÃO POSSÍVEL: O GABINETE DE CURIOSIDADES DE VIK MUNIZ
Documentário sobre a obra do artista
Direção: Anne-Marie Russel (EUA, 2001, 54 min.)
Onde: Instituto Tomie Ohtake (r. Coropés, 88, SP, tel. 0/xx/11/ 6844-1900)
Quando: a partir de hoje, até 27/1, das 11h às 20h, sessões de hora em hora; de 29/1 a 3/2, nos horários ímpares
Quanto: entrada franca
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