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24/01/2002
-
03h16
da Folha de S.Paulo, no Rio
Diante dos primeiros resultados negativos dos exames toxicológicos, os peritos que trabalham para identificar a causa da morte de Cássia Eller terão que fazer uma nova análise dos exames realizados na clínica Santa Maria, quando a cantora ainda vivia, e nos exames histopatológicos, realizados no IML.
A necropsia não revelou lesão externa ou doenças que pudessem causar a morte. Também não revelou alterações na glote (abertura na laringe), que costuma ficar inchada e fechada quando ocorre choque anafilático -reação imunológica que pode causar colapso vascular e morte.
Esses exames não indicaram uma doença responsável pela morte, mas as informações serão novamente analisadas. Os exames histopatológicos constataram, por exemplo, uma coronarioesclerose leve (início de formação de placas de gordura nas coronárias) e uma fibrose miocárdica (espécies de cicatrizes resultantes de lesões antigas no coração).
Um dos especialistas do IML disse à Folha acreditar que uma dessas placas poderia ter se soltado e obstruído subitamente um vaso coronariano. Para o cardiologista Fernando Cruz, do Instituto Nacional de Cardiologia, isso é pouco provável.
Segundo ele, a coronarioesclerose leve é algo que pode ser encontrado comumente em pessoas aos 39 anos. Raramente poderia ter levado à morte. A informação sobre fibrose miocárdica, avalia ele, está muito vaga para definir causa de morte.
(FE)
Saiba tudo no especial Cássia Eller
Peritos terão de fazer nova análise em exames de Cássia Eller
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Diante dos primeiros resultados negativos dos exames toxicológicos, os peritos que trabalham para identificar a causa da morte de Cássia Eller terão que fazer uma nova análise dos exames realizados na clínica Santa Maria, quando a cantora ainda vivia, e nos exames histopatológicos, realizados no IML.
A necropsia não revelou lesão externa ou doenças que pudessem causar a morte. Também não revelou alterações na glote (abertura na laringe), que costuma ficar inchada e fechada quando ocorre choque anafilático -reação imunológica que pode causar colapso vascular e morte.
Esses exames não indicaram uma doença responsável pela morte, mas as informações serão novamente analisadas. Os exames histopatológicos constataram, por exemplo, uma coronarioesclerose leve (início de formação de placas de gordura nas coronárias) e uma fibrose miocárdica (espécies de cicatrizes resultantes de lesões antigas no coração).
Um dos especialistas do IML disse à Folha acreditar que uma dessas placas poderia ter se soltado e obstruído subitamente um vaso coronariano. Para o cardiologista Fernando Cruz, do Instituto Nacional de Cardiologia, isso é pouco provável.
Segundo ele, a coronarioesclerose leve é algo que pode ser encontrado comumente em pessoas aos 39 anos. Raramente poderia ter levado à morte. A informação sobre fibrose miocárdica, avalia ele, está muito vaga para definir causa de morte.
(FE)
Saiba tudo no especial Cássia Eller
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