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25/01/2002 - 02h47

Polícia Civil investiga atendimento a Cássia Eller

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da Folha de S.Paulo, no Rio

Sem resultados conclusivos nos exames toxicológicos de Cássia Eller, a Polícia Civil pediu ontem informações complementares à clínica Santa Maria, onde a cantora morreu no dia 29 de dezembro, para tentar identificar a causa de sua morte e se houve erro no atendimento médico.

Conforme a Folha revelou ontem, os exames toxicológicos realizados no IML do Rio não encontraram drogas nem álcool no sangue, nas vísceras ou na urina da cantora.

O chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, disse que é preciso agora uma perícia complementar, na área de clínica médica, para saber se o atendimento foi correto.

A assessoria da Polícia Civil informou que, embora os exames estejam prontos, o IML ainda não tem condições de elaborar o laudo com a causa da morte. Por isso pediu mais dados à clínica.

Diante do resultado negativo dos exames toxicológicos, torna-se fundamental recuperar todas as informações do hospital. O advogado da clínica, Luiz Marcelo Lubanco, disse que pedirá a realização de novos exames toxicológicos, em outro laboratório.

Ele julga necessário "ouvir uma segunda opinião", já que há relatos de que Cássia havia bebido e de que teria usado cocaína. Para ele, pedir novos exames não significa questionar o IML, mas apenas buscar um laboratório com mais capacidade tecnológica.

Para o especialista em medicina legal Nelson Massini, professor da Universidade Federal do Rio e da Universidade do Estado do Rio, se Cássia tivesse ingerido álcool ou drogas em quantidade suficiente para matar, isso teria de aparecer nos exames toxicológicos.

Chicão
A Justiça do Rio negou ontem o pedido de suspensão da liminar da 1ª Vara da Infância e Juventude, que concedeu a guarda provisória do filho de Cássia Eller, o Chicão, à companheira da cantora, Maria Eugênia Vieira Martins.

O pedido, um agravo de instrumento, havia sido feito anteontem pelo advogado Ricardo Leitão, que representa Altair Eller, pai de Cássia. Leitão também entrou com pedido de guarda e tutela de Chicão na 1ª Vara de Órfãos e Sucessões.

Segundo ele, a juíza Amália Regina Pinto oficiou, a seu pedido, a Polícia Federal, para que impeça Eugênia de viajar com Chicão sem permissão.



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