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26/01/2002
-
03h19
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo
As empresas Disney e Telefônica (por meio de sua subsidiária voltada para filmes e televisão, a Admira) acabam de enxergar uma boa possibilidade de lucro na Argentina.
"A crise argentina pode nos beneficiar. Produziremos em pesos, o que torna os custos mais baixos, e realizaremos as vendas internacionais em dólar", diz Ele Juarez, diretor-geral de alianças estratégicas da Admira. O produto: filmes.
O balão-de-ensaio para a iniciativa foi o êxito da distribuição internacional de "Nove Rainhas", de Fabián Bielinsky, e "O Filho da Noiva", de Juan José Campanella.
Juarez informa que começará a funcionar este mês em Buenos Aires, no mesmo local em que estão os escritórios da Disney, a sede da Miravista, nome dado à associação entre Disney e Telefônica, anunciada na última quarta.
Segundo o executivo, a Miravista, que atuará nos países da América Latina, concentrará suas atividades iniciais no segmento de filmes para cinema. Mas a produção de títulos para TV e de telenovelas não está descartada.
Para 2002 está prevista a realização de três longas. O primeiro deles, orçado em US$ 1,3 milhão, será filmado no México, a partir de roteiro do espanhol Ignacio Darnaude, e numa associação entre a Miravista, a Argos e a Televisa.
"Esperamos boas sugestões do Brasil. A intenção é que o segundo longa seja feito aí", disse à Folha, de Los Angeles.
O investimento em cada filme não superará US$ 2 milhões, e serão procurados sócios locais em cada país para as produções.
Disney busca lucro na Argentina
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da Folha de S.Paulo
As empresas Disney e Telefônica (por meio de sua subsidiária voltada para filmes e televisão, a Admira) acabam de enxergar uma boa possibilidade de lucro na Argentina.
"A crise argentina pode nos beneficiar. Produziremos em pesos, o que torna os custos mais baixos, e realizaremos as vendas internacionais em dólar", diz Ele Juarez, diretor-geral de alianças estratégicas da Admira. O produto: filmes.
O balão-de-ensaio para a iniciativa foi o êxito da distribuição internacional de "Nove Rainhas", de Fabián Bielinsky, e "O Filho da Noiva", de Juan José Campanella.
Juarez informa que começará a funcionar este mês em Buenos Aires, no mesmo local em que estão os escritórios da Disney, a sede da Miravista, nome dado à associação entre Disney e Telefônica, anunciada na última quarta.
Segundo o executivo, a Miravista, que atuará nos países da América Latina, concentrará suas atividades iniciais no segmento de filmes para cinema. Mas a produção de títulos para TV e de telenovelas não está descartada.
Para 2002 está prevista a realização de três longas. O primeiro deles, orçado em US$ 1,3 milhão, será filmado no México, a partir de roteiro do espanhol Ignacio Darnaude, e numa associação entre a Miravista, a Argos e a Televisa.
"Esperamos boas sugestões do Brasil. A intenção é que o segundo longa seja feito aí", disse à Folha, de Los Angeles.
O investimento em cada filme não superará US$ 2 milhões, e serão procurados sócios locais em cada país para as produções.
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