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04/02/2002
-
08h03
JACKSON ARAUJO
da Folha de S.Paulo
Ao som de "Viajante", de Ney Matogrosso, e um megamix de hits de dor-de-cotovelo, André Lima põe na passarela mulheres apaixonadas, com lágrimas no rosto.
O clima de que o estilista gosta é dramático e "fake": uma silhueta parodia Dior; outro é falso Saint Laurent; há falsas pérolas e até uma t-shirt com a imagem da estilista Coco Chanel.
A mistura é autoral e assumidamente retrô, mas André Lima precisa libertar sua mulher dessa nostalgia, exercitar-se em novas formas, trazer novo perfume, sem o cheiro de coisa guardada. Quando trabalha todo esse universo passadista de um jeito mais fresco e leve, marca pontos e consegue lindos momentos na passarela.
Um bom exemplo são os looks com xales de lã; o macacão de tricô em Isabelli Fontana; a saia-cigana; o shortinho de renda dourada; os terninhos de cintura vitoriana. Marrom, rosa, pele e dourado são as boas cores do inverno de Lima, que já vem conseguindo bons resultados de venda e começa a formar uma clientela.
Carlota Joaquina, a segunda marca da G, fez o último desfile do evento em espírito jovem. A imagem folk mistura caçadoras e apaches com espírito de rua.
O moletom ganha bons desdobramentos na bermuda e na calça-minhocão. A inspiração nos móbiles de Calder aparece no divertido styling da coleção, em broches e pingentes de arame em forma de borboleta, o desenho que também vem no bordado do delicioso poncho folk.
A cartela de cores pastel é simpática, com cinza, rosa, baunilha e bege, e a estilista Carla Fincato acerta nas proporções e sobreposições, além do ótimo animal print em onça.
Leia mais notícias sobre a SP Fashion Week
André Lima faz retrô "fake" na São Paulo Fashion Week
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da Folha de S.Paulo
Ao som de "Viajante", de Ney Matogrosso, e um megamix de hits de dor-de-cotovelo, André Lima põe na passarela mulheres apaixonadas, com lágrimas no rosto.
O clima de que o estilista gosta é dramático e "fake": uma silhueta parodia Dior; outro é falso Saint Laurent; há falsas pérolas e até uma t-shirt com a imagem da estilista Coco Chanel.
A mistura é autoral e assumidamente retrô, mas André Lima precisa libertar sua mulher dessa nostalgia, exercitar-se em novas formas, trazer novo perfume, sem o cheiro de coisa guardada. Quando trabalha todo esse universo passadista de um jeito mais fresco e leve, marca pontos e consegue lindos momentos na passarela.
Um bom exemplo são os looks com xales de lã; o macacão de tricô em Isabelli Fontana; a saia-cigana; o shortinho de renda dourada; os terninhos de cintura vitoriana. Marrom, rosa, pele e dourado são as boas cores do inverno de Lima, que já vem conseguindo bons resultados de venda e começa a formar uma clientela.
Carlota Joaquina, a segunda marca da G, fez o último desfile do evento em espírito jovem. A imagem folk mistura caçadoras e apaches com espírito de rua.
O moletom ganha bons desdobramentos na bermuda e na calça-minhocão. A inspiração nos móbiles de Calder aparece no divertido styling da coleção, em broches e pingentes de arame em forma de borboleta, o desenho que também vem no bordado do delicioso poncho folk.
A cartela de cores pastel é simpática, com cinza, rosa, baunilha e bege, e a estilista Carla Fincato acerta nas proporções e sobreposições, além do ótimo animal print em onça.
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