13/02/2002 - 12h54

Herdeiros do Modernismo marcam presença na rede

free-lance para a Folha

Os herdeiros dos modernistas também batem seu bumbo na rede. Em 1967, explode a síntese da vanguarda modernista, o polêmico tropicalismo. Visite o colorido fichário de www.tropicalia.com.br, que tenta explicar todas as influências.

Na música, os papas antropofágicos são Caetano Veloso e Gilberto Gil -este, um dos primeiros a fazer da internet tema de canção e também um dos pioneiros, entre os artistas, a montar site próprio: www.gilbertogil.com.br.

A instalação Tropicália (www.uol.com.br/bienal/24bienal/nuh/enuhoiticic03j.htm), de Hélio Oiticica, vira símbolo do movimento que quer valorizar a geléia geral brasileira.

No teatro, o criador José Celso Martinez Corrêa (www.uol.com.br/teatroficina/oficina/oficina.htm) monta pela primeira vez a antropofágica peça "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade. E, no Cinema Novo, Glauber Rocha recorre à modernista e erudita música de Heitor Villa-Lobos para fazer a trilha do filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol". Villa-Lobos viria a inspirar, também, Tom Jobim.

Para estabelecer um paralelo, visite os sites dedicados ao cineasta (http://tempoglauber.cjb.net) e ao compositor (www.museuvillalobos.org.br). Outra sugestão no campo musical é "tomar um café" com o músico Tom Zé e ler os artigos sobre o tropicalismo compilados em seu site: www.tomze.com.br/cafe.htm.

Prosa e poesia reúnem grandes expoentes que, mesmo não tendo participado da Semana de 22, são herdeiros do modernismo. Clarice Lispector (www.geocities.com/Paris/Concorde/9366/index1.htm) e Guimarães Rosa (www.ufmg.br/manuelzao/Guimaraes.htm), na prosa, e Nelson Rodrigues (www.nelsonrodrigues.com.br), no teatro, são exemplos.

A poesia concreta extrapola a modernista, pregando o fim do verso, sob os dedos e rabiscos de nomes como Décio Pignatari (http://intermega.globo.com/antologia/antologia/autores
/deciopignatari.htm), Augusto (www.uol.com.br/augustodecampos) e Haroldo de Campos (www.haroldodecampos.com.br). Ferreira Gullar, poeta e crítico de arte, está em www.ferreiragullar.com.br.

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