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07/03/2002
-
04h42
DANIEL CASTRO
colunista da Folha
Vai ser um marco na história da TV Cultura. No próximo dia 25, a emissora pública -cuja audiência é predominantemente das classes A e B- coloca no ar seu primeiro programa popular, uma revista que irá flertar com a classe C, donas-de-casa e aposentados.
"Vai ser uma revista popular, mas com a cara da Cultura", diz Marco Antonio Coelho Filho, diretor de jornalismo da emissora. "Queremos dar profundidade a assuntos exóticos e cotidianos e mostrar o que está por trás de uma notícia banal", explica.
O telejornal, se der certo, será o primeiro de uma série de programas "populares, mas não popularescos", ou "reflexivos". A emissora chegou à conclusão de partir para esse segmento (que infestou a TV nos últimos anos e contaminou o "padrão Globo de qualidade") baseada em pesquisas.
"Não vamos entrar nessa porque dá audiência. É porque precisamos nos comunicar com as classes mais populares. E essas pessoas querem aprender mais", diz Coelho. As pesquisas da Cultura mostraram, por exemplo, que donas-de-casa também gostam de política. "Vamos tratar a mulher como uma pessoa normal, dar a ela munição para conversar com o marido."
Segundo Coelho, a revista, que será apresentada por Ederson Granetto e Laila Dawa, tratará de temas como o caso Daniela Perez, saúde e violência, mas não irá dar dicas de culinária ou beleza.
TV Cultura cede e prepara telejornal popular
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colunista da Folha
Vai ser um marco na história da TV Cultura. No próximo dia 25, a emissora pública -cuja audiência é predominantemente das classes A e B- coloca no ar seu primeiro programa popular, uma revista que irá flertar com a classe C, donas-de-casa e aposentados.
"Vai ser uma revista popular, mas com a cara da Cultura", diz Marco Antonio Coelho Filho, diretor de jornalismo da emissora. "Queremos dar profundidade a assuntos exóticos e cotidianos e mostrar o que está por trás de uma notícia banal", explica.
O telejornal, se der certo, será o primeiro de uma série de programas "populares, mas não popularescos", ou "reflexivos". A emissora chegou à conclusão de partir para esse segmento (que infestou a TV nos últimos anos e contaminou o "padrão Globo de qualidade") baseada em pesquisas.
"Não vamos entrar nessa porque dá audiência. É porque precisamos nos comunicar com as classes mais populares. E essas pessoas querem aprender mais", diz Coelho. As pesquisas da Cultura mostraram, por exemplo, que donas-de-casa também gostam de política. "Vamos tratar a mulher como uma pessoa normal, dar a ela munição para conversar com o marido."
Segundo Coelho, a revista, que será apresentada por Ederson Granetto e Laila Dawa, tratará de temas como o caso Daniela Perez, saúde e violência, mas não irá dar dicas de culinária ou beleza.
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