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10/03/2002 - 03h25

Canal MGM sai da TVA atirando

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RODRIGO DIONISIO
da Folha de S.Paulo

Março começou quente na TV paga. Os assinantes da operadora TVA ganharam três novos canais, mas perderam outros três. Na Net, não está mais sendo cobrada taxa de quem recebe o canal PSN, antes distribuído "à la carte" -sistema em que se paga um valor extra para receber um canal específico.

A decisão da operadora ocorreu quando houve o anúncio do fim das atividades do canal (ainda sem data definida), que passou a exibir apenas reprises.

No pacote da TVA, saíram Fox Kids, MGM e Hallmark Channel, para a entrada de Boomerang, National Geographic e Animal Planet, sem cobrança extra.

Segundo o diretor de marketing da operadora, Alexandre Athayde, as alterações têm por base pesquisas feitas com assinantes. "Queremos trazer o que há de mais moderno em programação e manter um processo de atualização".

A alteração, entretanto, desagradou particularmente à direção do MGM. No início da semana passada, uma nota distribuída a jornalistas pelo canal afirmava que sua saída da programação da TVA devia-se a problemas financeiros da operadora, e não a algum tipo de descontentamento por parte dos assinantes.

"Fizemos pesquisas e, neste mês, estamos entregando o canal que o assinante quer. Desde o ano passado, temos passado por mudanças, tiramos o Gold do nome, ganhamos um ar mais atual e deixamos de apresentar produções sem ligação com o cinema. Investimos US$ 1 milhão nisso", afirma o vice-presidente de marketing da MGM Networks para a América Latina, Marcello Coltro.

Uma das principais queixas do MGM é de que a TVA não divulga como e por quem são feitas suas pesquisas com assinantes. Segundo a direção do canal, dados do Ibope evidenciam sua boa aceitação.

O MGM ocupa o 20º lugar na preferência do público de TV paga que tem entre 18 e 49 anos. Às sextas, das 20h à 0h, com o bloco de filmes de faroeste "Wild West", fica em 8º (na faixa de público que conta de 35 a 49 anos).

"É um direito deles reclamar, mas, se tivéssemos problemas financeiros, teríamos tirado o MGM e não colocaríamos outro", afirma Athayde. "Nós também estamos no nosso direito. O contrato acabou e não foi renovado, por decisão puramente profissional", diz a gerente de programação da TVA, Kátia Murgel.

Resumidamente, a aquisição de um canal funciona assim: a operadora paga para a programadora (empresa detentora dos direitos de comercialização sobre um ou mais canais e responsável por seus conteúdos) para incluí-lo em sua programação. O contrato tem duração predeterminada e pode não ser renovado quando termina.


 

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