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11/03/2002 - 09h59

Santa Catarina vive "febre" dos curtas-metragens

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JOSÉ GERALDO COUTO
da Folha de S.Paulo

Os sinais de vida do cinema catarinense são mais evidentes no curta e no documentário. Três curtas estão em produção: "La Mar", de Sandra Alves, "Alumbramentos", da produtora TVI, e "Sorria, Você Está Sendo Filmado", de Chico Caprário. Todos os três venceram o concurso público estadual de apoio ao cinema.

Nos últimos quatro anos Santa Catarina produziu oito curtas. Alguns deles foram muito bem recebidos fora do Estado, como "Novembrada" (1998), de Eduardo Paredes, que ganhou vários prêmios em Gramado, e "Fronteira" (1999), de Chico Faganello.

Também os documentários estão a pleno vapor. Além de "Seo Chico", há pelo menos dois no forno: o vídeo "O Capitão Imaginário", de Chico Faganello, e "Diacuí", de Tânia Lamarca (diretora de "Tainá").

O vídeo de Faganello, em fase de finalização, é inspirado em relatos de navegadores europeus que visitaram a ilha de Santa Catarina nos séculos 18 e 19. "A idéia é contrastar o depoimento deles com o que existe hoje, e ao mesmo tempo mostrar as distorções do imaginário europeu a respeito daqui", diz o diretor.

O documentário já tem garantida uma primeira tiragem de 3.000 cópias em VHS, a serem exibidas em escolas da rede pública.

Já o filme de Tânia Lamarca é o registro da insólita história da índia Diacuí, que se casou em 1951 com um sertanista na igreja da Candelária, no Rio, sob os holofotes da mídia, capitaneada na época pelo empresário Assis Chateaubriand.

Nove meses depois, Diacuí morreu no parto de sua filha, que leva o mesmo nome e hoje, aos 50 anos, vive em Uruguaiana (RS). "Estou partindo dessa "Diacuí 2" para fazer a história de volta", diz a diretora.
 

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