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13/03/2002
-
04h31
FABIO CYPRIANO
da Folha de S.Paulo
Entre as várias linguagens artísticas que ocuparão a 25ª Bienal Internacional de São Paulo, que é inaugurada no próximo dia 23, o vídeo ocupa o primeiro lugar em número de obras: 41 artistas, entre 195, trabalham nesse meio.
"Pensei que havia vídeos até em demasia, mas constato que há uma boa distribuição entre as várias expressões", afirma o curador-geral da mostra, o alemão Alfons Hug. Foi ele, de próprio punho, quem elaborou uma tabela para verificar a realidade estatística da Bienal.
O curador evitou privilegiar o vídeo. "O edifício projetado por Niemeyer não é um espaço ideal para essa forma de exposição, as salas escuras acabam ocupando muito espaço e dificultando a visão de conjunto", diz Hug.
Os 195 artistas estão divididos por cinco módulos: o das 70 representações nacionais, espaço mais tradicional do evento; o das 12 cidades-tema da Bienal, com "Iconografias Metropolitanas"; o das salas especiais, dedicadas a artistas contemporâneos; o núcleo brasileiro, de curadoria de Agnaldo Farias; e o de web art.
Expressões mais tradicionais ganham destaque nesta edição do evento: a pintura aparece em segundo lugar, com 34 obras, junto com instalações. Em terceiro, estão tecnicamente empatadas fotografia e escultura, a primeira com 31 trabalhos e a segunda com 30.
No módulo das cidades, é a fotografia que domina: são 21 obras num total de cem. Segundo Hug, não há nenhum trabalho brasileiro com fotografia. A maioria dos representantes do país é de instalações, 11 para um total de 37.
Faltam menos de duas semanas para a abertura da Bienal, mas, apesar da estrutura estar quase pronta, há poucos artistas trabalhando no local. Entre eles, a norte-americana Sarah Sze, 32, que começou a preparar sua instalação, que irá ocupar um local de destaque. Ela participa no módulo das Iconografias Metropolitanas, representando a cidade utópica. "Meu trabalho é feito a partir da improvisação e da flexibilidade, temas que considero muito relacionados com o urbano", disse.
Vídeo ganha destaque na Bienal
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da Folha de S.Paulo
Entre as várias linguagens artísticas que ocuparão a 25ª Bienal Internacional de São Paulo, que é inaugurada no próximo dia 23, o vídeo ocupa o primeiro lugar em número de obras: 41 artistas, entre 195, trabalham nesse meio.
"Pensei que havia vídeos até em demasia, mas constato que há uma boa distribuição entre as várias expressões", afirma o curador-geral da mostra, o alemão Alfons Hug. Foi ele, de próprio punho, quem elaborou uma tabela para verificar a realidade estatística da Bienal.
O curador evitou privilegiar o vídeo. "O edifício projetado por Niemeyer não é um espaço ideal para essa forma de exposição, as salas escuras acabam ocupando muito espaço e dificultando a visão de conjunto", diz Hug.
Os 195 artistas estão divididos por cinco módulos: o das 70 representações nacionais, espaço mais tradicional do evento; o das 12 cidades-tema da Bienal, com "Iconografias Metropolitanas"; o das salas especiais, dedicadas a artistas contemporâneos; o núcleo brasileiro, de curadoria de Agnaldo Farias; e o de web art.
Expressões mais tradicionais ganham destaque nesta edição do evento: a pintura aparece em segundo lugar, com 34 obras, junto com instalações. Em terceiro, estão tecnicamente empatadas fotografia e escultura, a primeira com 31 trabalhos e a segunda com 30.
No módulo das cidades, é a fotografia que domina: são 21 obras num total de cem. Segundo Hug, não há nenhum trabalho brasileiro com fotografia. A maioria dos representantes do país é de instalações, 11 para um total de 37.
Faltam menos de duas semanas para a abertura da Bienal, mas, apesar da estrutura estar quase pronta, há poucos artistas trabalhando no local. Entre eles, a norte-americana Sarah Sze, 32, que começou a preparar sua instalação, que irá ocupar um local de destaque. Ela participa no módulo das Iconografias Metropolitanas, representando a cidade utópica. "Meu trabalho é feito a partir da improvisação e da flexibilidade, temas que considero muito relacionados com o urbano", disse.
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