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25/03/2002 - 11h38

"Bicho de 7 Cabeças" é premiado no Festival de Cinema de Creteil

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da France Presse, em Paris

O filme brasileiro "Bicho de Sete Cabeças", da diretora Lais Bodansky, recebeu o prêmio de melhor longa-metragem do júri do Ministério da Juventude e Esportes no 24º Festival de Cinema de Mulheres de Creteil, na França.

Segundo informaram os organizadores nesta segunda-feira, o prêmio do púlbico para melhor documentário foi para "Señorita Extraviada" da diretora mexicana Lourdes Portillo, produzido nos Estados Unidos, que conta a história de 200 mulheres raptadas, violentadas e assassinadas em Jurez (México) nos anos 90.

Portillo é uma realizadora muito conhecida por documentários de cunho social, que foram premiados como "El Diablo Nunca Duerme", "Después del Terremoto" ou "Madres de la Plaza de Mayo".

O festival de Creteil, realizado na semana passada na cidade da periferia de Paris, teve como convidadas de honra mais de 20 diretoras latino-americanas. Uma delas foi Lais Bodansky, que começou no cinema com os curta-metragens "Cartão Vermelho e "Cinema Mambembe, o cinema descobre o Brasil", ambos premiados dentro e fora do país, e estreou no mundo dos longa-metragens com "Bicho de Sete Cabeças".

Baseado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano "Canto dos Malditos", "Bicho de Sete Cabeças" já recebeu o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema e Cultura latino-americanos de Biarritz (Sudoeste da França), prêmio do júri jovem de Lugano (Suíça), prêmio qualidade Brasil-2001 por melhor filme, direção, ator (Rodrigo Santoro) e atriz (Cássia Kiss) e prêmio de melhor diretor revelação no 29º Festival de Gramado.

O filme conta a história de Neto (Rodrigo Santoro), um jovem em busca de emoções e liberdade que seu pai é incapaz de entender. Ao encontrar maconha no bolso da sua roupa, resolve interná-lo num manicômio, onde Neto convive com doentes e conhece uma realidade absurda, desumana e cruel que termina por enlouquecê-lo de verdade.

O Grande Prêmio do júri do festival foi para o filme alemão "Drei Sterne" (Como se deve), da diretora Sandra Nettelbeck. A escritora cubana Zoe Valdés e a diretora brasileira Suzana Amaral faziam parte do júri.

O prêmio do júri para melhor curta-metragem estrangeiro foi para a espanhola Laura Belloso, por "El último Cuento". O prêmio do júri entregue pela associação de mulheres jornalistas foi entregue para o filme francês "Astrid Hadad, a tequilera", dirigido por Aurelie Semichon e Pierre Favre, que se passa no México.
 

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