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01/04/2002 - 03h44

Juíza real decide o destino de clone na novela da Globo

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DANIEL CASTRO
colunista da Folha

O destino de Léo, o clone de "O Clone", está nas mãos da juíza federal aposentada Ana Maria Scartezzini. No dia 15 de abril, Ana Maria entrega a Glória Perez uma "sentença", que irá instruir a autora da novela sobre os rumos do personagem de Murilo Benício.

Ana Maria recebeu a encomenda da própria Glória Perez, a quem socorreu em "Barriga de Aluguel" (1990/91). A juíza aposentada, hoje advogada, irá decidir, usando argumentos jurídicos reais, a quem o clone pertence na ficção _Leônidas (Reginaldo Farias) e Deusa (Adriana Lessa) irão disputar na Justiça a paternidade/maternidade_ e as consequências que isso trará, como direito a herança, caso Léo possa ser considerado filho de alguém.

Além da sentença, a juíza fornecerá a Glória Perez material para as discussões, muitas delas envolvendo ética científica, que ocorrerão no tribunal da novela.

"Ainda estou pesquisando. É um desafio porque não existe legislação sobre o assunto [clonagem humana]", diz Ana Maria. A ex-juíza federal deverá considerar em seu veredicto aspectos reais, mas Glória Perez poderá enveredar para uma solução ficcional.

Em "Barriga de Aluguel", Ana Maria decidiu favoravelmente à mãe biológica (Cássia Kiss) a maternidade de um bebê gerado pela personagem de Claudia Abreu.

Gloria Perez conta também com assessoria de três advogados do escritório de Arthur Lavigne.
 

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