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07/04/2002 - 18h20

Festival de Cinema Latino ganha destaque no cenário internacional

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da EFE, em Chicago

A 18ª edição do Festival de Cinema Latino de Chicago -o mais importante do gênero nos Estados Unidos- começou neste fim de semana com uma boa repercussão entre o público e os meios de comunicação locais.

O evento foi aberto oficialmente sexta-feira com a projeção do filme argentino "La Fuga", de Eduardo Mignogna, durante uma noite de gala na Northwestern University.

Entre os diretores convidados para o Festival de Cinema Latino de Chicago está o brasileiro Toni Venturi.

Durante o festival, o ator falecido Paco Rabal será homenageado pelos inúmeros prêmios recebidos ao longo de seus 50 anos de carreira, em que trabalhou ao lado de grandes diretores, como o brasileiro Glauber Rocha, o mexicano Arturo Ripstein e o espanhol Pedro Almodóvar.

Na cerimônia de abertura, o público presente ovacionou de pé o diretor do festival, Pepe Vargas, quando ele declarou inaugurada a nova edição da mostra.

O entusiasmo pelo festival não ficou limitado à comunidade latina que vive na cidade, já que o prestigiado jornal "The Chicago Tribune", um dos mais importantes dos EUA, anunciou o evento em primeira página pela primeira vez desde o seu início.

A mostra, que será encerrada no dia 17, também prestará uma homenagem a Anthony Quinn, o ator mexicano que mudou a imagem que Hollywood tinha do latino. Com mais de cem filmes, Quinn protagonizou clássicos do cinema como "Viva Zapata" ou "Zorba, o grego".

Durante o festival, serão exibidos mais de cem filmes, incluindo longa-metragens, curtas e vídeos da América Latina, Espanha, Portugal e EUA. Entre os filmes confirmadas estão "Así cantaba Carlos Gardel", que reúne uma série de curta-metragens clássicos protagonizados pelo lendário ator.

Outra das novidades desta edição é a sessão dedicada ao tema imigração, que contará com a projeção do documentário "Querido Fidel", que narra a história de Marita Lorenz, uma ex-agente da CIA que se apaixonou por Fidel Castro na década de 60.

Entre os filmes latinos contemporâneos se destacam o uruguaio "En la puta vida", de Beatriz Flores Silva, e o espanhol "Salvajes", de Carlos Molinero.

Durante a mostra também será realizada uma "Noite Mexicana" e uma "Noite Espanhola". Na primeira, será exibido "Sin dejar huella", da mexicana María Novaro e, na segunda, patrocinada pelo Instituto Cervantes de Chicago, "Silencio Roto", do espanhol Montxo Armendáriz.

No encerramento, ganhará as telas o filme cubano "Miel para Oshún", de Humberto Solás, uma produção que analisa a situação dos cubanos que emigraram para os Estados Unidos e perderam suas raízes.
 

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