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10/04/2002
-
20h43
da France Presse, em Nova York
Há cem anos, em um 11 de abril, Enrico Caruso (1873-1921), considerado o maior tenor de todos os tempos, fez suas primeiras gravações, que passaram à história e são agora motivo de comemorações, particularmente em um pequeno templo dedicado ao artista em Brooklyn, Nova York.
"Há cem anos anos nesta quinta-feira, Caruso gravou seus primeiros dez discos, com dez canções, num hotel em Milão" (norte da Itália), diz Aldo Mancusi, o criador do Museu Enrico Caruso, que abriu suas portas há dez anos em uma modesta casa de dois andares em uma tranquila e arborizada rua de Brooklyn.
"Caruso queria 50 dólares pelos dez discos, cifra exorbitante então, quando se vendiam no máximo 20 cópias de um disco", diz Mancusi, enquanto acaricia com veneração os sapatos branco e preto usados por Caruso, e que fazem parte dos objetos expostos no museu.
"Ao ouvir a quantia, a firma G&T (Gramophone & Typewriter) pediu aos engenheiros encarregados das gravações, os legendários irmãos Fred e Will Gaisberg, que não levassem adiante o projeto. Mas, ao ouvir a voz magnífica de Caruso, os irmãos puseram dinheiro de seu próprio bolso".
"E as pessoas, ao ouvirem os discos, compraram milhares e milhares de cópias.
Venderam como pão quente", diz Mancusi, para quem nenhuma voz na história pôde se comparar à de seu ídolo, que uma vez se apresentou no Central Park de Nova York perante 50.000 pessoas, sem microfone.
Museu Caruso comemora centenário dos primeiros discos do tenor
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Há cem anos, em um 11 de abril, Enrico Caruso (1873-1921), considerado o maior tenor de todos os tempos, fez suas primeiras gravações, que passaram à história e são agora motivo de comemorações, particularmente em um pequeno templo dedicado ao artista em Brooklyn, Nova York.
"Há cem anos anos nesta quinta-feira, Caruso gravou seus primeiros dez discos, com dez canções, num hotel em Milão" (norte da Itália), diz Aldo Mancusi, o criador do Museu Enrico Caruso, que abriu suas portas há dez anos em uma modesta casa de dois andares em uma tranquila e arborizada rua de Brooklyn.
"Caruso queria 50 dólares pelos dez discos, cifra exorbitante então, quando se vendiam no máximo 20 cópias de um disco", diz Mancusi, enquanto acaricia com veneração os sapatos branco e preto usados por Caruso, e que fazem parte dos objetos expostos no museu.
"Ao ouvir a quantia, a firma G&T (Gramophone & Typewriter) pediu aos engenheiros encarregados das gravações, os legendários irmãos Fred e Will Gaisberg, que não levassem adiante o projeto. Mas, ao ouvir a voz magnífica de Caruso, os irmãos puseram dinheiro de seu próprio bolso".
"E as pessoas, ao ouvirem os discos, compraram milhares e milhares de cópias.
Venderam como pão quente", diz Mancusi, para quem nenhuma voz na história pôde se comparar à de seu ídolo, que uma vez se apresentou no Central Park de Nova York perante 50.000 pessoas, sem microfone.
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