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14/04/2002
-
08h15
da Folha Online
O corpo do empresário Oswaldo Sargentelli, que morreu neste sábado aos 78 anos, vai ser enterrado hoje no cemitério São João Batista, no Rio.
Sargentelli morreu por volta das 10h, vítima de infarto. Ele havia sido internado sexta-feira (12) à tarde no Hospital Barra D'Or, apresentando um quadro de parada cardiorespiratória, com alteração do ritmo cardíaco, e entrou em coma no início da noite.
Ontem foi feita mais uma nova tentativa para salvar Sargentelli. Segundo o hospital, os médicos colocaram um marca-passo, mas ele não resistiu.
Sargentelli passou mal durante gravação da novela "O Clone", da Globo. Segundo a Central Globo de Comunicação, ele se emocionou ao ser homenageado pelos atores em cena da novela, que estava sendo gravada no bar da Jura (Solange Couto) e não foi concluída.
A atriz Solange Couto começou a carreira fazendo shows com ele.
Polêmico e "mulatólogo"
Filho de um poeta que abandonou sua mãe quando ele tinha dois anos, Oswaldo Sargentelli começou a carreira no rádio, em 1948, e depois partiu para a TV, apresentando programas de sucesso, como "Pingo nos iis", "Advogado do Diabo" e "Em Poucas Palavras".
Além do consagrado "Vox Populi", da Cultura, outra atração famosa que comandou foi "O Preto no Branco", de 57 a 64. Polêmico, convidava "comunistas, integralistas e tudo que é gente", em suas palavras. Com perguntas políticas, acabou sendo censurado e proibido de trabalhar na TV e na imprensa no regime militar.
Já consagrado como produtor de shows, em 1969 abriu uma casa noturna em Copacabana, o Sambão. No ano seguinte, ampliou os negócios com a inauguração do Sucata e, em 73, do Oba-Oba, que ganhou uma filial na avenida Paulista, em São Paulo. No auge do sucesso, quando chegou a ter 40 mulheres contratadas.
Veja galeria de fotos do empresário
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O corpo do empresário Oswaldo Sargentelli, que morreu neste sábado aos 78 anos, vai ser enterrado hoje no cemitério São João Batista, no Rio.
Sargentelli morreu por volta das 10h, vítima de infarto. Ele havia sido internado sexta-feira (12) à tarde no Hospital Barra D'Or, apresentando um quadro de parada cardiorespiratória, com alteração do ritmo cardíaco, e entrou em coma no início da noite.
Ontem foi feita mais uma nova tentativa para salvar Sargentelli. Segundo o hospital, os médicos colocaram um marca-passo, mas ele não resistiu.
Sargentelli passou mal durante gravação da novela "O Clone", da Globo. Segundo a Central Globo de Comunicação, ele se emocionou ao ser homenageado pelos atores em cena da novela, que estava sendo gravada no bar da Jura (Solange Couto) e não foi concluída.
A atriz Solange Couto começou a carreira fazendo shows com ele.
Polêmico e "mulatólogo"
Filho de um poeta que abandonou sua mãe quando ele tinha dois anos, Oswaldo Sargentelli começou a carreira no rádio, em 1948, e depois partiu para a TV, apresentando programas de sucesso, como "Pingo nos iis", "Advogado do Diabo" e "Em Poucas Palavras".
Além do consagrado "Vox Populi", da Cultura, outra atração famosa que comandou foi "O Preto no Branco", de 57 a 64. Polêmico, convidava "comunistas, integralistas e tudo que é gente", em suas palavras. Com perguntas políticas, acabou sendo censurado e proibido de trabalhar na TV e na imprensa no regime militar.
Já consagrado como produtor de shows, em 1969 abriu uma casa noturna em Copacabana, o Sambão. No ano seguinte, ampliou os negócios com a inauguração do Sucata e, em 73, do Oba-Oba, que ganhou uma filial na avenida Paulista, em São Paulo. No auge do sucesso, quando chegou a ter 40 mulheres contratadas.
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