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15/04/2002 - 05h29

Enterro de Sargentelli reúne 200 no Rio

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KARINE RODRIGUES
da Folha de S.Paulo

Ao som de samba, o produtor cultural, empresário e apresentador de TV Oswaldo Sargentelli, foi enterrado no cemitério São João Batista (Botafogo, zona sul do Rio), na manhã de ontem. Ele morreu na manhã de sábado, aos 78, em decorrência de um infarto.

"Ele queria celebração, não tristeza. Há muita emoção aqui, mas é de saudade, não de dor", disse Oswaldo Sargentelli Filho, 56.

O enterro reuniu cerca de 200 pessoas, entre parentes, fãs e amigos, como os atores Roberto Bonfim e Antônio Pitanga, além de suas famosas mulatas e integrantes da bateria da Portela, escola de samba pela qual Sargentelli torcia.

O filho de Sargentelli pediu um minuto para falar sobre o pai: "Queria pedir a cada um de vocês, sejam de qual religião for, que façam agora uma oração no coração para que ele caminhe em paz e olhe sempre por nós". E finalizou com o grito "Saravá, Sargentelli", muito usado pelo produtor.

No enterro, Roberto Bonfim lembrou os últimos momentos de Sargentelli, na gravação de uma participação na novela "O Clone", da Rede Globo, na sexta, em cenas que vão ao ar no próximo sábado. "Ele estava felicíssimo, batucando, falando de samba, rodeado de mulatas. Eu estava atrás dele. Não sofreu, foi fulminante", disse Bonfim, o Edvaldo, de "O Clone".

Sargentelli se emocionou na cena em que visitava o bar da Dona Jura, interpretada por Solange Couto. A atriz, que esteve no velório, foi uma das "Mulatas do Sargentelli", grupo de dançarinas de samba que se apresentava no país e no exterior, entre as décadas de 60 e 80.
 

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