Publicidade
Publicidade
19/04/2002
-
12h37
JEFFERSON DE LIMA
do Guia da Folha
Parece improvável: um grupo de estudantes vai a um festival que reúne 156 espetáculos e desponta como a sensação do evento. Mas não é.
Aconteceu no 11º Festival de Teatro de Curitiba e o grupo -de estudantes da Escola de Arte Dramática da USP- mostra agora na cidade o motivo de tamanho entusiasmo. "Hysteria", criação coletiva dirigida pelo estreante Luiz Fernando Marques, 24, entra em cartaz amanhã (dia 20) no Palacete da FAU.
A montagem é objetiva, sem sonoplastia ou luz -aproveita-se a luz do dia-, e mostra o convívio de cinco pacientes num hospício feminino no fim do século 19.
Nesse ambiente, cada paciente persegue um tipo bem definido: a matriarca (Gisela Millás), a infantil e religiosa (Janaína Leite), a desejosa e ninfomaníaca (Juliana Sanches), a pré-feminista (Raíssa Gregori) e a genitora (Sara Antunes).
Assim surge o caminho para a identificação da platéia -apenas para 20 homens e 20 mulheres. As jovens encarnam ali, presas, os grandes arquétipos femininos.
"Na peça é dada voz a quem não tem voz. Há um reconhecimento porque de alguma maneira essa voz chega até a gente por meio de mães e avós", diz Marques, que reúne no texto trechos de poemas e ensaios. Postadas ao lado das atrizes, as mulheres da platéia participam do espetáculo.
HYSTERIA -
Quando: Sáb. e dom.: 16h. Até 14/7.
Onde: FAU/USP - Palacete (r. Maranhão, 88, Higienópolis, tel. 0/xx/11/5677-0369)
Quanto: R$ 10 e R$ 20.
Peça que foi destaque no Festival de Curitiba entra em cartaz em SP
Publicidade
do Guia da Folha
Parece improvável: um grupo de estudantes vai a um festival que reúne 156 espetáculos e desponta como a sensação do evento. Mas não é.
Aconteceu no 11º Festival de Teatro de Curitiba e o grupo -de estudantes da Escola de Arte Dramática da USP- mostra agora na cidade o motivo de tamanho entusiasmo. "Hysteria", criação coletiva dirigida pelo estreante Luiz Fernando Marques, 24, entra em cartaz amanhã (dia 20) no Palacete da FAU.
A montagem é objetiva, sem sonoplastia ou luz -aproveita-se a luz do dia-, e mostra o convívio de cinco pacientes num hospício feminino no fim do século 19.
Nesse ambiente, cada paciente persegue um tipo bem definido: a matriarca (Gisela Millás), a infantil e religiosa (Janaína Leite), a desejosa e ninfomaníaca (Juliana Sanches), a pré-feminista (Raíssa Gregori) e a genitora (Sara Antunes).
Assim surge o caminho para a identificação da platéia -apenas para 20 homens e 20 mulheres. As jovens encarnam ali, presas, os grandes arquétipos femininos.
"Na peça é dada voz a quem não tem voz. Há um reconhecimento porque de alguma maneira essa voz chega até a gente por meio de mães e avós", diz Marques, que reúne no texto trechos de poemas e ensaios. Postadas ao lado das atrizes, as mulheres da platéia participam do espetáculo.
HYSTERIA -
Quando: Sáb. e dom.: 16h. Até 14/7.
Onde: FAU/USP - Palacete (r. Maranhão, 88, Higienópolis, tel. 0/xx/11/5677-0369)
Quanto: R$ 10 e R$ 20.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice