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26/04/2002 - 04h43

Quadro de Raul Gil inspira três emissoras

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da Folha de S.Paulo

Além da boa audiência, há outro motivo levando Globo e SBT a investirem nesses "reality shows": o sucesso do quadro de calouros do "Programa Raul Gil", da Record.

Reativado em março de 2001, o concurso lançou, em outubro, o cantor pop/gospel/romântico Robinson. Com o selo Luar, criado por Raulzito, filho do apresentador, o CD de estréia vendeu 1 milhão de cópias. O calouro esgotou os ingressos de sua primeira apresentação no Credicard Hall (SP) e já tem mais três datas marcadas no DirecTV Music Hall.

Depois dele, veio a dupla Rinaldo e Liriel. Com um disco de música lírica, que dificilmente ultrapassa 10 mil cópias no Brasil, os artistas já venderam 300 mil.

O selo virou um negócio quase maior que o programa. Fora isso, o quadro aumentou a audiência do "Raul Gil", que vai ao ar das 13h às 18h. De 16 pontos de média no Ibope, passou a dar 22, com picos de até 31, deixando a Globo para trás.

Os calouros ainda serviram para preencher a falta de opções que o mercado oferecia aos programas de auditório. "Nem axé nem pagode estavam dando audiência. E os nomes eram tão poucos, que acontecia de um grupo ir segunda na Hebe, terça na Galisteu, quarta não sei onde e, quando chegava o sábado, ninguém aguentava mais ouvir os caras", afirma Nelson Tamberi, diretor do programa.

O esquema chegou também à Rede Gospel de Televisão (TV paga). "Minuto da Fama" vai caçar talentos de música gospel. Vale mandar para lá até fita de casamento. É ou não é uma releitura dos monstrinhos gremlins?
(LM)
 

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