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28/04/2002 - 10h02

VJs falam sobre a peça que satiriza novo formato da MTV

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da Folha de S. Paulo

JAIRO BOUER

Trecho da peça
Wellington: Antes do Jairo Bouer, eu era apenas um animal sexual. Agia de acordo com meu instinto. Era selvagem e voraz. Hoje sou apenas voraz.

Resposta de Bouer: Achei super legal. A peça fala para a geração que teve a MTV como referência. Mas quem disse que camisinha faz a relação deixar de ser selvagem?

Trecho

Wellington: Ei, Jacaré, você viu a campanha antidrogas da MTV?
Jacaré: Desde o dia em que vi aquilo, só tô tomando Sukita. Eles são muito persuasivos.

Zero: Olha a contradição. Fazem campanha antidrogas e passam clipe do Pet Shop Boys.

Resposta de Bouer: A MTV aborda a questão das drogas para mostrar quais as consequências desse comércio. O tráfico de drogas, inclusive da maconha, alimenta uma indústria. Alguns defendem a legalização, mas cada caso é um caso.

MARINA PERSON

Trecho da peça

Madona: Ah, mas a MTV agora tá muito mais legal. Porra, mas eu não posso ter minha opinião? Eu aprendi com a Marina Person que esse é um direito meu. Nós conquistamos esse direito.

Resposta de Marina Person: Considero elogio o trecho da peça que me cita. Acho legal ter mais debate na TV. Se formos ver, hoje a MTV dá mais espaço para o rap. Não assisti à peça, mas percebi que ela reproduz o espírito do "Piores Clipes do Mundo" (programa de esculhambação da MTV apresentado por João Gordo e Ferrugem). Ao mesmo tempo, muitos insistem em criar uma visão estereotipada do VJ. Vamos combinar: o que é presente hoje, será passado amanhã. Não gosto de comparar, acho bobagem.

MAX FIVELINHA

Trecho da peça

Gambá: Eu passava tardes inteiras com uma garrafa de Black Jack vendo ininterruptos clipes na MTV. Agora eu ligo e tá lá o Max Fivelinha. É foda.

Resposta de Fivelinha: A crítica chegou atrasada. Hoje sim, há mais videoclipes. Falo dessa programação que estreou em março. Mas adorei. Se a MTV estivesse como estreou, só teria gente idiota no vídeo. Mas não tenho interesse em ser a Madona. Do jeito que falam na peça, dá a impressão que minha cara tá toda hora na tela. Não é assim.
 

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