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30/04/2002
-
03h19
DANIEL CASTRO
colunista da Folha
O Ministério Público Estadual de São Paulo instaura nesta semana inquérito civil público para investigar o "reality show" "Hipertensão", da TV Globo. A investigação atende a representação apresentada no último dia 23 por Leonardo Fogaça Pantaleão, 30.
Para Pantaleão, que é advogado, o programa fere a dignidade humana ao fazer seus participantes comerem insetos vivos, deitarem em covas com 300 ratos e rastejarem em labirintos de esgoto. "A utilização dessas práticas pode incutir nos indivíduos o desprezo pela espécie humana, fazendo com que não se tenha mais exato discernimento sobre a relevância do homem no seio social e na manutenção do estado democrático de direito", escreveu o advogado.
O caso está com a Promotoria da Cidadania da Capital, que após instaurar o inquérito irá ouvir a Globo e o advogado. Se os argumentos da emissora não forem convincentes, a promotoria poderá encaminhar ao Poder Judiciário uma ação civil pública. Se perder na Justiça, acredita Pantaleão, a Globo não poderá mais exibir esse tipo de atração repugnante. A proibição poderá ser estendida a outras emissoras de TV, como a Rede TV!, que também tem explorado o filão "TV nojeira".
Inspirado em "Fear Factor", sucesso na TV dos EUA, "Hipertensão" vai ao ar só até o dia 12, mas esse tipo de prova deve continuar. Ainda não notificada, a Globo não comentou o assunto.
Ministério Público investiga "Hipertensão"
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colunista da Folha
O Ministério Público Estadual de São Paulo instaura nesta semana inquérito civil público para investigar o "reality show" "Hipertensão", da TV Globo. A investigação atende a representação apresentada no último dia 23 por Leonardo Fogaça Pantaleão, 30.
Para Pantaleão, que é advogado, o programa fere a dignidade humana ao fazer seus participantes comerem insetos vivos, deitarem em covas com 300 ratos e rastejarem em labirintos de esgoto. "A utilização dessas práticas pode incutir nos indivíduos o desprezo pela espécie humana, fazendo com que não se tenha mais exato discernimento sobre a relevância do homem no seio social e na manutenção do estado democrático de direito", escreveu o advogado.
O caso está com a Promotoria da Cidadania da Capital, que após instaurar o inquérito irá ouvir a Globo e o advogado. Se os argumentos da emissora não forem convincentes, a promotoria poderá encaminhar ao Poder Judiciário uma ação civil pública. Se perder na Justiça, acredita Pantaleão, a Globo não poderá mais exibir esse tipo de atração repugnante. A proibição poderá ser estendida a outras emissoras de TV, como a Rede TV!, que também tem explorado o filão "TV nojeira".
Inspirado em "Fear Factor", sucesso na TV dos EUA, "Hipertensão" vai ao ar só até o dia 12, mas esse tipo de prova deve continuar. Ainda não notificada, a Globo não comentou o assunto.
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