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02/05/2002
-
04h36
da Folha de S.Paulo
É a trajetória de um popstar fabricado, içado pelo esquema de "marqueteiros". Visibilidade a qualquer custo. "É um show de fantasias sobre pessoas reais", afirma o diretor Rodrigo Pitta, 26.
"Modernidade", da Companhia Brasileira de Teatro Musical, encabeçada por Pitta e Daniel Ribeiro, estréia hoje no Via Funchal querendo levar a metalinguagem às últimas consequências.
Quem interpreta o "popstar de laboratório" é Lulo, revelado em "Cazas de Cazuza" (2000). No ano passado, ele gravou seu primeiro CD, pela Som Livre. O título é o mesmo da letra inédita de Cazuza, escrita em 83 e garimpada pela mãe do próprio, Lucinha Araújo, que a entregou a Pitta.
Dos suportes de CD e show, o projeto galgou os andares do cinema, incluindo média-metragem com depoimentos de Tiazinha, Gerald Thomas, Monique Evans, Walter Mercado etc.
Orçada em cerca de R$ 900 mil, a peça inclui a passagem de Lulo pela novela "As Filhas da Mãe", na Globo, e pelo "reality show" "Casa dos Artistas 2", no SBT.
"Por mais que tudo pareça jabá [jargão para favorecimentos", gostaria que não confundissem. É como um grande teatro das celebridades", diz Pitta. Para o diretor musical Daniel Ribeiro, 25, a "mensagem" estaria nos subtextos. "É uma grande crítica, mas com certa elegância. Trata da paranóia de que só é possível se dar bem por meio da fama. Mostramos isso de dentro, com ironia."
(VALMIR SANTOS)
MODERNIDADE
Concepção e direção: Rodrigo Pitta
Direção musical: Daniel Ribeiro
Com: André Pires, Suzana Franco, Thalita Valim e outros
Onde: Via Funchal (r. Funchal, 65, tel. 0/xx/11/ 3846-2300)
Quando: estréia hoje, às 21h30. De hoje a domingo e dias 11 e 12, às 21h30
Quanto: R$ 20 a R$ 130
"Modernidade" brinca de fábrica de celebridades
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É a trajetória de um popstar fabricado, içado pelo esquema de "marqueteiros". Visibilidade a qualquer custo. "É um show de fantasias sobre pessoas reais", afirma o diretor Rodrigo Pitta, 26.
"Modernidade", da Companhia Brasileira de Teatro Musical, encabeçada por Pitta e Daniel Ribeiro, estréia hoje no Via Funchal querendo levar a metalinguagem às últimas consequências.
Quem interpreta o "popstar de laboratório" é Lulo, revelado em "Cazas de Cazuza" (2000). No ano passado, ele gravou seu primeiro CD, pela Som Livre. O título é o mesmo da letra inédita de Cazuza, escrita em 83 e garimpada pela mãe do próprio, Lucinha Araújo, que a entregou a Pitta.
Dos suportes de CD e show, o projeto galgou os andares do cinema, incluindo média-metragem com depoimentos de Tiazinha, Gerald Thomas, Monique Evans, Walter Mercado etc.
Orçada em cerca de R$ 900 mil, a peça inclui a passagem de Lulo pela novela "As Filhas da Mãe", na Globo, e pelo "reality show" "Casa dos Artistas 2", no SBT.
"Por mais que tudo pareça jabá [jargão para favorecimentos", gostaria que não confundissem. É como um grande teatro das celebridades", diz Pitta. Para o diretor musical Daniel Ribeiro, 25, a "mensagem" estaria nos subtextos. "É uma grande crítica, mas com certa elegância. Trata da paranóia de que só é possível se dar bem por meio da fama. Mostramos isso de dentro, com ironia."
(VALMIR SANTOS)
MODERNIDADE
Concepção e direção: Rodrigo Pitta
Direção musical: Daniel Ribeiro
Com: André Pires, Suzana Franco, Thalita Valim e outros
Onde: Via Funchal (r. Funchal, 65, tel. 0/xx/11/ 3846-2300)
Quando: estréia hoje, às 21h30. De hoje a domingo e dias 11 e 12, às 21h30
Quanto: R$ 20 a R$ 130
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