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03/05/2002
-
08h27
LUIZ RIVOIRO
Editor-chefe do Núcleo de Revistas da Folha
Muitos acreditam que a Austrália é na verdade uma espécie de Brasil que deu certo.
Tal teoria é apoiada no fato de os dois países contarem com extensões territoriais muito semelhantes _a Austrália tem 7.682.300 km2 enquanto o Brasil conta com 8.511.996 km2_, ambos terem sido colônias de potências européias _eles dos britânicos, nós dos portugueses_, bem como terem provido as "matrizes" de ouro _eles no século 17, nós no 16_, contarem com o mesmo clima quente e úmido em suas costas gigantescas e estarem localizados no politicamente e geograficamente isolado hemisfério sul. Quer mais?
Alguns fazem ainda questão de lembrar que, lá como cá, os governantes acabaram por dizimar as populações autóctones, aborígenes e indígenas. Mas as semelhanças param por aí.
Quando falamos em indicadores sociais, por exemplo, um abismo separa os dois países. Enquanto os "aussies" ocupam o segundo lugar no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano da ONU), os brazucas amargam a 68a posição. Em número de habitantes, a diferença é brutal: 19,5 milhões de australianos contra 170 milhões de brasileiros.
Poderia ainda enumerar diversos outros dados capazes de evidenciar diferença e semelhanças entre os dois países, mas a verdade é que a Austrália é, para nós brasileiros, um país fascinante ("Afinal, por que eles deram certo e nós não?", voltamos a perguntar) que só com os Jogos Olímpicos de Sydney, há dois anos, começou a deixar as rodas de surfistas historicamente fascinados pelas suas ondas.
A programação do 6º Cultura Inglesa Festival traz uma oportunidade de o público ampliar a visão deste país, da sua produção artística recente muito além das areias de Bondi Beach, das arquibancadas do estádio olímpico e dos cangurus.
Leia mais sobre o 6º Cultura Inglesa Festival
6º Cultura Inglesa Festival: O país que vai além dos cangurus
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Editor-chefe do Núcleo de Revistas da Folha
Muitos acreditam que a Austrália é na verdade uma espécie de Brasil que deu certo.
Tal teoria é apoiada no fato de os dois países contarem com extensões territoriais muito semelhantes _a Austrália tem 7.682.300 km2 enquanto o Brasil conta com 8.511.996 km2_, ambos terem sido colônias de potências européias _eles dos britânicos, nós dos portugueses_, bem como terem provido as "matrizes" de ouro _eles no século 17, nós no 16_, contarem com o mesmo clima quente e úmido em suas costas gigantescas e estarem localizados no politicamente e geograficamente isolado hemisfério sul. Quer mais?
Alguns fazem ainda questão de lembrar que, lá como cá, os governantes acabaram por dizimar as populações autóctones, aborígenes e indígenas. Mas as semelhanças param por aí.
Quando falamos em indicadores sociais, por exemplo, um abismo separa os dois países. Enquanto os "aussies" ocupam o segundo lugar no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano da ONU), os brazucas amargam a 68a posição. Em número de habitantes, a diferença é brutal: 19,5 milhões de australianos contra 170 milhões de brasileiros.
Poderia ainda enumerar diversos outros dados capazes de evidenciar diferença e semelhanças entre os dois países, mas a verdade é que a Austrália é, para nós brasileiros, um país fascinante ("Afinal, por que eles deram certo e nós não?", voltamos a perguntar) que só com os Jogos Olímpicos de Sydney, há dois anos, começou a deixar as rodas de surfistas historicamente fascinados pelas suas ondas.
A programação do 6º Cultura Inglesa Festival traz uma oportunidade de o público ampliar a visão deste país, da sua produção artística recente muito além das areias de Bondi Beach, das arquibancadas do estádio olímpico e dos cangurus.
Leia mais sobre o 6º Cultura Inglesa Festival
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