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03/05/2002 - 08h40

Peça "Sylvia" brinca com amor incomum no Cultura Artística, em SP

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do Guia da Folha

Caminhando pela rua com uma cadela, um senhor de meia-idade filosofa: "Faz muito tempo que o homem não repara na lua". A réplica é da cachorra: "Até queria contribuir com um comentário inteligente, mas não está dando".

A cena é de "Sylvia", espetáculo que leva o nome de uma cadela falante interpretada por Louise Cardoso, que estréia amanhã (dia 4) marcando a reabertura da sala Rubens Sverner, no Cultura Artística.

Chegando de temporada de três meses no Rio, a comédia, do norte-americano A.R. Gurney, arma um namoro platônico, para desespero de uma mulher (Denise Del Vecchio), entre seu marido, um senhor de meia-idade (o personagem Gil por André Valli), e a cadela. "Em crise no casamento, o Gil vê o cão como uma mulher. É uma fábula sobre o amor desinteressado, companheiro", diz Louise, que conta na bagagem com o humor corrosivo praticado ao lado da trupe da TV Pirata, nos 80. "Aqui é humor ingênuo", compara.

Com direção de Aderbal Freire-Filho, a história começa quando Gil recolhe a vira-lata numa praça. Dali o "namoro" só faz aumentar _até a mulher propor um "ela ou eu?". Marcelo Saback completa o elenco do vaudeville interpretando três amigos do casal (uma mulher, um homem e um jovem bissexual).

SYLVIA
Onde teatro Cultura Artística - sala Rubens Sverner (r. Nestor Pestana, 196, Consolação, tel. 3258-3344)
Quando: Até julho, Sex. e sáb.: 21h. Dom.: 18h.
Quanto: R$ 30 e R$ 35.

 

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