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03/05/2002
-
09h48
ANA FRANCISCA PONZIO
do Guia da Folha
Um dos mais talentosos coreógrafos de sua geração, o norte-americano Bill T. Jones volta ao Brasil com seu grupo trazendo quatro coreografias para as apresentações que realiza no Alfa, entre terça (dia 7) e quinta.
Em 2002, Jones comemora os 20 anos de seu grupo, o Bill T. Jones/Arnie Zane Dance Company.
Quando surgiu, o elenco fundado por Jones em parceria com Arnie Zane, que morreu em 1988, passou a representar um novo momento da dança americana. Sucessores dos pós-modernistas, Jones e seus contemporâneos voltaram a pontuar a dança com histórias pessoais, que refletiam uma época assombrada pela Aids e às voltas com os puritanismos da era Reagan.
Dentro desse ambiente mais suscetível à cultura pop e com desafios maiores de sobrevivência, Jones se destacou, então, como o criador que sabia tanto compor peças essencialmente líricas, quanto verdadeiros manifestos sociais, como o simbólico "Still/Here", de 1994.
Hoje, o equilíbrio atingido por Jones se reflete num repertório em que o discurso político se diluiu, para deixar prevalecer uma escritura coreográfica de alto refinamento estético. É o que se poderá observar no programa da atual temporada brasileira, que reúne "Verbum", "Black Susanne", "Power" e "Some Songs".
BILL T. JONES
Onde Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, tel. 5693-4000).
Quando: Ter. a qui., às 21h.
Quanto: R$ 45 a R$ 110 (Até dia 1º, restavam cerca de 1.000 ingressos para as três apresentações)
Bill T. Jones apresenta refinamento estético de suas coreografias
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do Guia da Folha
Um dos mais talentosos coreógrafos de sua geração, o norte-americano Bill T. Jones volta ao Brasil com seu grupo trazendo quatro coreografias para as apresentações que realiza no Alfa, entre terça (dia 7) e quinta.
Em 2002, Jones comemora os 20 anos de seu grupo, o Bill T. Jones/Arnie Zane Dance Company.
Quando surgiu, o elenco fundado por Jones em parceria com Arnie Zane, que morreu em 1988, passou a representar um novo momento da dança americana. Sucessores dos pós-modernistas, Jones e seus contemporâneos voltaram a pontuar a dança com histórias pessoais, que refletiam uma época assombrada pela Aids e às voltas com os puritanismos da era Reagan.
Dentro desse ambiente mais suscetível à cultura pop e com desafios maiores de sobrevivência, Jones se destacou, então, como o criador que sabia tanto compor peças essencialmente líricas, quanto verdadeiros manifestos sociais, como o simbólico "Still/Here", de 1994.
Hoje, o equilíbrio atingido por Jones se reflete num repertório em que o discurso político se diluiu, para deixar prevalecer uma escritura coreográfica de alto refinamento estético. É o que se poderá observar no programa da atual temporada brasileira, que reúne "Verbum", "Black Susanne", "Power" e "Some Songs".
BILL T. JONES
Onde Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, tel. 5693-4000).
Quando: Ter. a qui., às 21h.
Quanto: R$ 45 a R$ 110 (Até dia 1º, restavam cerca de 1.000 ingressos para as três apresentações)
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