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12/05/2002
-
01h27
da France Presse, em Paris
Cannes abre esta quarta-feira o telão para o evento cinematográfico mais fabuloso do mundo. Durante 12 dias, arte e artistas, filmes e festas, negócios e purpurina irão se revezar em ritmo desenfreado.
De Hollywood a Bollywood, passando por Israel e Palestina, de Hiroshima ao Rio da Prata, todos os cinemas do planeta se exibem aos 35 mil credenciados, 4 mil dos quais jornalistas, que invadirão a baía mediterrânea de Cannes.
Além dos 22 filmes candidatos à Palma de Ouro, que será entregue no dia 26 de maio por um júri presidido pelo diretor americano David Lynch, serão projetadas nas salas cerca de 80 filmes em diversas sessões, a oficial ou as paralelas como a Quinzena dos diretores e a Semana da Crítica.
E, no Mercado Internacional do Filme, o primeiro do mundo, serão oferecidas aos compradores do planeta cerca de 700 produções.
Após receber pela primeira vez Woody Allen, que apresentará "Hollywood ending" na abertura em 15 de maio, desfilarão pela 55ª edição Sharon Stone (todos os dias, pois ela é membro do júri), Cameron Diaz, Catherine Deneuve, Leonardo Di Caprio, Charles Aznavour, Patricia Kaas, Jeremy Irons, Antonio Banderas, Laetitia Casta e, claro, a mestre de cerimônias, Virginie Ledoyen.
Concorrem ao troféu máximo o português Manoel de Oliveira, incontestável decano do cinema mundial aos 93 anos, e trintões promissores, como o americano Paul Thomas Anderson e o chinês Jia Zhang Ke.
A maior parte dos favoritos são habitués do Festival, como o canadense David Cronenberg, que já presidiu o júri, os britânicos Ken Loach, Mike Leigh (que levou a Palma de Ouro por "Segredos e mentiras") e Michael Winterbottom, o finlandês Aki Kaurismaki, os irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne (premiados com o filme "Rosetta"), o russo Alexandre Sokurov, o iraniano Aki Kaurismaki e Roman Polanski.
Mas há também filmes de Cuba, da África (Mali, Mauritânia, Chade), e de países do Mediterrâneo, como Argélia, Turquia, Líbano e, pela primeira vez, Síria.
Canes é a confrontação ecumênica de sucessos de bilheteria de Hollywood como "Star Wars: II - O ataque dos clones", que vai invadir as telas de 50 países na semana que vem, e de uma obra prima indiana que custou US$ 300 mil.
Festival de Cannes abre para a festa mais grandiosa do cinema
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Cannes abre esta quarta-feira o telão para o evento cinematográfico mais fabuloso do mundo. Durante 12 dias, arte e artistas, filmes e festas, negócios e purpurina irão se revezar em ritmo desenfreado.
De Hollywood a Bollywood, passando por Israel e Palestina, de Hiroshima ao Rio da Prata, todos os cinemas do planeta se exibem aos 35 mil credenciados, 4 mil dos quais jornalistas, que invadirão a baía mediterrânea de Cannes.
Além dos 22 filmes candidatos à Palma de Ouro, que será entregue no dia 26 de maio por um júri presidido pelo diretor americano David Lynch, serão projetadas nas salas cerca de 80 filmes em diversas sessões, a oficial ou as paralelas como a Quinzena dos diretores e a Semana da Crítica.
E, no Mercado Internacional do Filme, o primeiro do mundo, serão oferecidas aos compradores do planeta cerca de 700 produções.
Após receber pela primeira vez Woody Allen, que apresentará "Hollywood ending" na abertura em 15 de maio, desfilarão pela 55ª edição Sharon Stone (todos os dias, pois ela é membro do júri), Cameron Diaz, Catherine Deneuve, Leonardo Di Caprio, Charles Aznavour, Patricia Kaas, Jeremy Irons, Antonio Banderas, Laetitia Casta e, claro, a mestre de cerimônias, Virginie Ledoyen.
Concorrem ao troféu máximo o português Manoel de Oliveira, incontestável decano do cinema mundial aos 93 anos, e trintões promissores, como o americano Paul Thomas Anderson e o chinês Jia Zhang Ke.
A maior parte dos favoritos são habitués do Festival, como o canadense David Cronenberg, que já presidiu o júri, os britânicos Ken Loach, Mike Leigh (que levou a Palma de Ouro por "Segredos e mentiras") e Michael Winterbottom, o finlandês Aki Kaurismaki, os irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne (premiados com o filme "Rosetta"), o russo Alexandre Sokurov, o iraniano Aki Kaurismaki e Roman Polanski.
Mas há também filmes de Cuba, da África (Mali, Mauritânia, Chade), e de países do Mediterrâneo, como Argélia, Turquia, Líbano e, pela primeira vez, Síria.
Canes é a confrontação ecumênica de sucessos de bilheteria de Hollywood como "Star Wars: II - O ataque dos clones", que vai invadir as telas de 50 países na semana que vem, e de uma obra prima indiana que custou US$ 300 mil.
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