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14/05/2002
-
19h58
da France Presse, em Paris
Os cineastas franceses Claude Lanzman e Claude Lelouch e o presidente da Aliança Israelita Universal, Ady Steg, declararam nesta terça-feira ser contra o boicote ao Festival de Cannes lançado por uma associação judaico-americana para protestar contra atos anti-semitas na França. O 55º Festival de Cannes começa nesta quarta-feira na Côte d'Azur.
"Se nosso país vivenciou efetivamente e infelizmente certo número de atos anti-semitas, não se compara a situação de 2002 com a de 1942", escreveram numa declaração publicada no vespertino francês "Le Monde".
Eles disseram que os atos cometidos nos últimos meses são "isolados" e combatidos pelas autoridades, condenados por todos os dirigentes políticos e autoridades morais e religiosas e pelo "conjunto de nossos cidadãos".
Avaliaram que o resultado das eleições presidenciais do dia 5 de maio, vencidas pelo presidente de direita Jacques Chirac com mais de 80% dos votos contra seu rival da extrema-direita Jean Marie Le Pen, mostrou que os franceses são a favor da fraternidade e igualdade e contra o extremismo, racismo e anti-semitismo.
"A comparação que o American Jewish Congress faz é ofensiva aos franceses, para cada um de nós, judeus, e para a memória das várias vítimas de Shoa", ressaltaram.
Leia mais notícias sobre o Festival de Cannes
Cineastas protestam contra boicote de judeus ao Festival de Cannes
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Os cineastas franceses Claude Lanzman e Claude Lelouch e o presidente da Aliança Israelita Universal, Ady Steg, declararam nesta terça-feira ser contra o boicote ao Festival de Cannes lançado por uma associação judaico-americana para protestar contra atos anti-semitas na França. O 55º Festival de Cannes começa nesta quarta-feira na Côte d'Azur.
"Se nosso país vivenciou efetivamente e infelizmente certo número de atos anti-semitas, não se compara a situação de 2002 com a de 1942", escreveram numa declaração publicada no vespertino francês "Le Monde".
Eles disseram que os atos cometidos nos últimos meses são "isolados" e combatidos pelas autoridades, condenados por todos os dirigentes políticos e autoridades morais e religiosas e pelo "conjunto de nossos cidadãos".
Avaliaram que o resultado das eleições presidenciais do dia 5 de maio, vencidas pelo presidente de direita Jacques Chirac com mais de 80% dos votos contra seu rival da extrema-direita Jean Marie Le Pen, mostrou que os franceses são a favor da fraternidade e igualdade e contra o extremismo, racismo e anti-semitismo.
"A comparação que o American Jewish Congress faz é ofensiva aos franceses, para cada um de nós, judeus, e para a memória das várias vítimas de Shoa", ressaltaram.
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