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15/05/2002 - 03h59

Brasil faz campanha em Cannes para promover seus filmes

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ALCINO LEITE NETO
enviado especial a Cannes

Uma campanha publicitária inédita vai promover o cinema brasileiro no 55º Festival de Cannes, que será aberto hoje com a exibição de "Hollywood Ending", de Woody Allen, e termina no dia 26 de maio.

Planejada pelo Grupo Novo de Cinema e TV, que vende produções brasileiras no exterior, a campanha inclui a exibição de 19 filmes, um estande promocional de 36 m2 no Palácio dos Festivais, a projeção de imagens do cinema do país em telões nas ruas de Cannes e publicidades em periódicos como "Variety" e "Screen Internacional".

São estratégias básicas para tornar os produtos conhecidos no mercado mundial, mas que não vinham sendo realizadas pelo cinema brasileiro, explica Tarcísio Vidigal, 52, presidente do grupo. "O mercado internacional de cinema está sendo conquistado aos poucos pelo Brasil, país que há poucos anos nem tinha muitos filmes para exibir. Precisamos trabalhar pensando ao mesmo tempo no presente e no futuro, na venda imediata dos filmes existentes e na fixação de um espaço constante no exterior. É coisa para médio e longo prazo", diz.

O crescimento da distribuição internacional aumenta, naturalmente, com a implementação da produção interna. O grupo participou em 1999 de menos de cinco eventos internacionais. Em 2001, esteve presente em 25 festivais e feiras de filmes. Em 2000, fez negócios da ordem de US$ 400 mil. As vendas em 2002 podem chegar a US$ 2 milhões.

As vendas também dependem da qualidade dos filmes. "O Invasor" já foi negociado com Israel e França, onde será lançado com 20 cópias. Um importante acerto com a Inglaterra deve ser realizado em Cannes. "Lavoura Arcaica" entrou na segunda semana de sucesso em Buenos Aires e é um dos filmes que prometem comercialmente durante o festival francês.

"Cannes é a maior vitrine mundial do cinema e, para o Brasil, é muito importante marcar presença", diz a executiva de vendas Alessandra Durso.
O grupo não distribui os dois brasileiros que participam da seleção oficial -"Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, e "Madame Satã", de Karim Aïnouz. Ambos entrarão para o catálogo de companhias internacionais, como a Miramax.


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