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23/05/2002
-
02h50
PEDRO IVO DUBRA
da Folha de S. Paulo
Dando continuidade à tradição mambembe -inerente ao circo, seja ele de lona surrada e picadeiro ou cheio de efeitos e complexas acrobacias-, os australianos do Circus Oz estréiam hoje, às 21h, seu espetáculo em São Paulo, após longa jornada Austrália e Europa adentro.
Apresentado dentro da programação do 6º Cultura Inglesa Festival, o show, sem nome específico, apenas Circus Oz mesmo, mistura técnicas circenses, algum diálogo (de 5% a 10% do espetáculo, segundo o diretor artístico, Mike Finch) e música ao vivo.
"Traduziremos o diálogo para o português, como fizemos com as línguas dos outros lugares onde nos apresentamos. Quer dizer, vamos tentar", argumenta Finch, 33, a respeito de nossa complicadíssima língua.
Metalinguístico, sem começo, meio e fim, o circo moderninho -já comparado por alguns ao Cirque du Soleil- dialoga com as formas circenses consagradas e tradicionais. "Há como algumas personagens nesta performance o homem fortão, o homem muito fraco, o palhaço etc. Não palhaços tradicionais, com nariz vermelho, mas algo mais próximo de Charles Chaplin ou Buster Keaton."
Bem versátil, o grupo pode se transformar durante o espetáculo em banda, que inclui metais e tambores. Por vezes, dez dos 12 artistas abandonam o circo e passam para o lado da música.
A marca de influências várias que é atribuída à cultura australiana se manifesta no som. "Ficamos um pouco embaraçados em falar que há, entre outras, música brasileira, mas há algum sabor dela", adianta Finch.
E a questão aborígene, tão cara a parcela dos artistas australianos? "Não falamos disso diretamente no espetáculo, mas na Austrália ajudamos a causa aborígene arrecadando dinheiro com shows", declara o diretor sobre o engajamento da trupe.
O grupo já esteve em Curitiba e em São Paulo em 93, quando tinha 15 anos. Fundado em Melbourne, o Circus Oz já se apresentou para cerca de 2 milhões de pessoas em todo o mundo.
CIRCUS OZ
Direção artística: Mike Finch
Onde: teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, SP, tel. 0/xx/11/5693-4000)
Quando: hoje (24), às 21h; amanhã (25), às 16h e às 21h; domingo (26), às 18h; quarta (29), às 21h; quinta (30), às 16h e às 21h; sexta às 21h; sábado (1º de junho), às 16h e às 21h; e domingo (2), às 18h.
Quanto: de R$ 45 a R$ 110
Leia mais sobre o 6º Cultura Inglesa Festival
Grupo Circus Oz estréia espetáculo hoje em São Paulo
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da Folha de S. Paulo
Dando continuidade à tradição mambembe -inerente ao circo, seja ele de lona surrada e picadeiro ou cheio de efeitos e complexas acrobacias-, os australianos do Circus Oz estréiam hoje, às 21h, seu espetáculo em São Paulo, após longa jornada Austrália e Europa adentro.
Apresentado dentro da programação do 6º Cultura Inglesa Festival, o show, sem nome específico, apenas Circus Oz mesmo, mistura técnicas circenses, algum diálogo (de 5% a 10% do espetáculo, segundo o diretor artístico, Mike Finch) e música ao vivo.
"Traduziremos o diálogo para o português, como fizemos com as línguas dos outros lugares onde nos apresentamos. Quer dizer, vamos tentar", argumenta Finch, 33, a respeito de nossa complicadíssima língua.
Metalinguístico, sem começo, meio e fim, o circo moderninho -já comparado por alguns ao Cirque du Soleil- dialoga com as formas circenses consagradas e tradicionais. "Há como algumas personagens nesta performance o homem fortão, o homem muito fraco, o palhaço etc. Não palhaços tradicionais, com nariz vermelho, mas algo mais próximo de Charles Chaplin ou Buster Keaton."
Bem versátil, o grupo pode se transformar durante o espetáculo em banda, que inclui metais e tambores. Por vezes, dez dos 12 artistas abandonam o circo e passam para o lado da música.
A marca de influências várias que é atribuída à cultura australiana se manifesta no som. "Ficamos um pouco embaraçados em falar que há, entre outras, música brasileira, mas há algum sabor dela", adianta Finch.
E a questão aborígene, tão cara a parcela dos artistas australianos? "Não falamos disso diretamente no espetáculo, mas na Austrália ajudamos a causa aborígene arrecadando dinheiro com shows", declara o diretor sobre o engajamento da trupe.
O grupo já esteve em Curitiba e em São Paulo em 93, quando tinha 15 anos. Fundado em Melbourne, o Circus Oz já se apresentou para cerca de 2 milhões de pessoas em todo o mundo.
CIRCUS OZ
Direção artística: Mike Finch
Onde: teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, SP, tel. 0/xx/11/5693-4000)
Quando: hoje (24), às 21h; amanhã (25), às 16h e às 21h; domingo (26), às 18h; quarta (29), às 21h; quinta (30), às 16h e às 21h; sexta às 21h; sábado (1º de junho), às 16h e às 21h; e domingo (2), às 18h.
Quanto: de R$ 45 a R$ 110
Leia mais sobre o 6º Cultura Inglesa Festival
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