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26/07/2000
-
19h12
da Deutsche Welle
"Como Mel Gibson nos fez de nazistas". Esta é a manchete de um jornal britânico, referindo-se ao filme "O Patriota", do diretor alemão Roland Emmerich, que espelha a opinião da maioria dos críticos na Grã-Bretanha, onde a película entrou em cartaz há alguns dias.
É o segundo papel de bravo combatente contra o império britânico do astro australiano, que já interpretou o escocês William Wallace em "Coração Valente". Isto já seria motivo suficiente de indignação, mas o que a crítica britânica mais lamenta é que Gibson tenha se deixado instrumentalizar para a "mensagem política" do novo filme.
Neste ponto é que se chega ao cerne da questão. A apresentação dos soldados ingleses, no filme, como um bando de brutos predestinados ao sadismo e ao assassínio não seria casual.
A intenção do diretor e do autor do roteiro, Robert Rodat, seria traçar "paralelos" entre os acontecimentos na Carolina do Sul do século 18 e os massacres cometidos pelas tropas da SS no 3º Reich, adverte um crítico. Como se, naquela distante época, a liberdade, os direitos humanos e a democracia já tivessem sido violados com a mesma brutalidade que na Europa ocupada pelos nazistas.
Segundo o "Guardian", o filme não apenas falsifica a história, como revela afinidade com o revisionismo do holocausto: "Se os nazistas tivessem vencido a guerra e o Ministério da Propaganda mandasse fazer um filme sobre a revolução americana, o resultado teria sido algo semelhante a 'O Patriota'."
Veja galeria de fotos do filme "O Patriota"
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"O Patriota" é filmaço ufanista sem grandes novidades
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Inglaterra começa a mostrar indignação com "O Patriota"
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Divulgação Cena do filme |
"Como Mel Gibson nos fez de nazistas". Esta é a manchete de um jornal britânico, referindo-se ao filme "O Patriota", do diretor alemão Roland Emmerich, que espelha a opinião da maioria dos críticos na Grã-Bretanha, onde a película entrou em cartaz há alguns dias.
É o segundo papel de bravo combatente contra o império britânico do astro australiano, que já interpretou o escocês William Wallace em "Coração Valente". Isto já seria motivo suficiente de indignação, mas o que a crítica britânica mais lamenta é que Gibson tenha se deixado instrumentalizar para a "mensagem política" do novo filme.
Neste ponto é que se chega ao cerne da questão. A apresentação dos soldados ingleses, no filme, como um bando de brutos predestinados ao sadismo e ao assassínio não seria casual.
A intenção do diretor e do autor do roteiro, Robert Rodat, seria traçar "paralelos" entre os acontecimentos na Carolina do Sul do século 18 e os massacres cometidos pelas tropas da SS no 3º Reich, adverte um crítico. Como se, naquela distante época, a liberdade, os direitos humanos e a democracia já tivessem sido violados com a mesma brutalidade que na Europa ocupada pelos nazistas.
Segundo o "Guardian", o filme não apenas falsifica a história, como revela afinidade com o revisionismo do holocausto: "Se os nazistas tivessem vencido a guerra e o Ministério da Propaganda mandasse fazer um filme sobre a revolução americana, o resultado teria sido algo semelhante a 'O Patriota'."
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