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18/06/2002 - 20h17

Briga entre Michael Jackson e Sony veta CD para vítimas de terrorismo

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da France Presse, em Los Angeles

Dois discos beneficentes, um em inglês e o segundo em espanhol, gravados por Michael Jackson e outros 34 artistas, com renda voltada para as famílias das vítimas dos atentados de 11 de setembro, ainda não foram lançados por problemas entre o cantor e sua gravadora, Sony Music.

"Pedimos à Sony que lance estes discos ou que ao menos tenha a decência de permitir que outra companhia neutra faça isso, mas até agora não recebemos nenhum tipo de resposta", disse Marc Schaffel, produtor-executivo das canções "What More Can I Give" e "Todo Para Tí".

As duas músicas foram gravadas em outubro passado em reação aos ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono, mas a Sony decidiu não lançá-los imediatamente para que não coincidissem com o lançamento de outros discos, entre eles "Invincible" do próprio Jackson.
"Despois, a Sony começou a atrasar seu lançamento aparentemente devido aos problemas entre a gravadora e Michael", acrescentou Schaffel.

Segundo a imprensa, as baixas vendas de "Invincible" (dois milhões de cópias) e outros problemas com o cantor teriam motivado Jackson a anunciar no último fim de semana em Londres que deixará a Sony.

Porta-vozes de Jackson e da gravadora não quiseram fazer comentários sobre o assunto, mas Schaffel considerou que isto não deve interferir no lançamento dos discos beneficentes, já que não se trata de "uma canção solo de Jackson" e sim um projeto que conta com a participação de vários artistas.

Estrelas como Julio Iglesias, Celine Dion, Luis Miguel, Mariah Carey, Ricky Martin, Gloria Estefan, Carlos Santana, Alejandro Sanz, Juan Gabriel, Rubén Blades, *NSync, Laura Pausini e Shakira participaram das gravações em inglês e espanhol.

Com o lançamento deste trabalho, os produtores esperavam arrecadar dezenas de milhões de dólares em todo o mundo, renda que seria destinada às famílias das vítimas dos atentados e organizações de ajuda para as crianças, disse Schaffel.

"Pensamos que o lançamento do disco na América Latina poderia beneficiar organizações de caridade para a infância locais, já que as vítimas dos atentados de setembro não foram apenas os americanos", acrescentou.

Outras gravadoras mostraram interesse em lançar os discos e só esperam que a Sony libere os direitos para que eles sejam colocados no mercado para lembrar o primeiro ano dos ataques.

"O último projeto de caridade de Jackson 'We Are the World' arrecadou mais de 65 milhõees de dólares e acho que estes dois discos combinados com uma boa campanha de marketing poderiam fazer o mesmo", afirmou o produtor.
 

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