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01/07/2002
-
19h04
da France Presse, em Roma
O cineasta italiano Dino Risi vai receber o Leão de Ouro pelo conjunto de sua carreira no próximo festival de cinema de Veneza, que será realizado entre 29 de agosto e 8 de setembro, anunciou nesta segunda-feira o próprio cineasta.
"Fazia falta que um alemão dirigisse o festival para que premiassem um diretor italiano", disse em tom polêmico o cineasta italiano, ao se referir aos três últimos leões à carreira outorgados pela mostra: Jerry Lewis (1999), Clint Eastwood (2000), Eric Rohmer (2001).
A concessão do prêmio ainda não foi oficialmente anunciada, já que deve ser aprovada pelo conselho de administração da Bienal de Veneza, órgão das mostras de cinema, de arte e arquitetura que se realizam na cidade.
"O diretor da mostra, o alemão Moritz De Hadeln, me deu a notícia e confesso que estou muito feliz", afirmou o cineasta.
Risi, 84 anos, formado em medicina, conhecido como o "príncipe da comédia à italiana", iniciou sua carreira em 1940 como assistente de outro grande cineasta italiano, Alberto Lattuada.
Durante a Segunda Guerra Mundial começou sua colaboração com o produtor Carlo Ponti, marido de Sophia Loren, o qual financiou seus primeiros curtas.
Em 1952 resolveu realizar longas conseguindo grandes êxitos com atores de prestígio como Nino Manfredi, Vittorio Gassman, Ugo Tognazzi ou Marcello Mastroianni.
Autor de filmes como "Il Sorpasso" (Aquele que sabe viver, 1962) com um magnífico Gassman e "Anima Persa" (Almas perdidas,1976) com Catherine Deneuve e Gassman, Risi recebeu numerosos prêmios, entre eles o César francês por "Profumo di donna" (Perfume de mulher, 1974).
Seu inconfundível estilo cômico, às vezes grotesco e às vezes no limite do humor negro, convertem-no em um dos cineastas do neo-realismo, pelo retrato que fez da realidade e dos costumes da Itália do pós-guerra.
Dino Risi receberá Leão de Ouro no Festival de Veneza
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O cineasta italiano Dino Risi vai receber o Leão de Ouro pelo conjunto de sua carreira no próximo festival de cinema de Veneza, que será realizado entre 29 de agosto e 8 de setembro, anunciou nesta segunda-feira o próprio cineasta.
"Fazia falta que um alemão dirigisse o festival para que premiassem um diretor italiano", disse em tom polêmico o cineasta italiano, ao se referir aos três últimos leões à carreira outorgados pela mostra: Jerry Lewis (1999), Clint Eastwood (2000), Eric Rohmer (2001).
A concessão do prêmio ainda não foi oficialmente anunciada, já que deve ser aprovada pelo conselho de administração da Bienal de Veneza, órgão das mostras de cinema, de arte e arquitetura que se realizam na cidade.
"O diretor da mostra, o alemão Moritz De Hadeln, me deu a notícia e confesso que estou muito feliz", afirmou o cineasta.
Risi, 84 anos, formado em medicina, conhecido como o "príncipe da comédia à italiana", iniciou sua carreira em 1940 como assistente de outro grande cineasta italiano, Alberto Lattuada.
Durante a Segunda Guerra Mundial começou sua colaboração com o produtor Carlo Ponti, marido de Sophia Loren, o qual financiou seus primeiros curtas.
Em 1952 resolveu realizar longas conseguindo grandes êxitos com atores de prestígio como Nino Manfredi, Vittorio Gassman, Ugo Tognazzi ou Marcello Mastroianni.
Autor de filmes como "Il Sorpasso" (Aquele que sabe viver, 1962) com um magnífico Gassman e "Anima Persa" (Almas perdidas,1976) com Catherine Deneuve e Gassman, Risi recebeu numerosos prêmios, entre eles o César francês por "Profumo di donna" (Perfume de mulher, 1974).
Seu inconfundível estilo cômico, às vezes grotesco e às vezes no limite do humor negro, convertem-no em um dos cineastas do neo-realismo, pelo retrato que fez da realidade e dos costumes da Itália do pós-guerra.
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