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05/07/2002
-
04h35
MILLY LACOMBE
da Folha de S. Paulo, em Los Angeles
Se você fosse sócio de Steven Spielberg, tivesse liderado o estúdio do midas do cinema ao primeiro Oscar entregue a um longa animado e ganhasse algumas centenas de milhares de dólares por mês, provavelmente não iria acordar todos os dias às 5h para ir trabalhar.
Mas, como você não é Jeffrey Katzenberg, o obstinado criador de "Shrek" (2001) e mais recentemente de "Spirit, o Corcel Indomável", talvez nunca entenda o que leva esse homem nascido em Nova York a ter uma vida de operário aos 51 anos, sendo ele um dos profissionais mais influentes de Hollywood.
"Sou um apaixonado. Meu mundo são os desenhos animados. Não saberia viver de outra forma", disse o ex-funcionário da Disney, em Los Angeles, durante o lançamento de "Shrek", aquela paródia de contos de fadas que tinha como protagonista o divertido ogro verde.
O cavalo no Velho Oeste
Agora, quase dois anos e um pioneiro Oscar depois, Katzenberg só tem olhos para seu novo objeto de desejo: "Spirit".
Sai de cena o bicho-papão que todos aprendemos a amar e entra o heróico cavalo indomável que tentará salvar o espírito do Velho Oeste.
"Spirit" é o projeto dos meus sonhos", confessa. "A idéia para o filme foi minha. Achei que estava na hora de criar uma saga que fosse contada pela perspectiva do animal. Isso não era feito desde "O Rei Leão'", explicou Katzenberg, que também trabalhou como produtor de "O Príncipe do Egito", de 1998.
"Mas o que mais me seduziu neste projeto foi a oportunidade de contar a história da colonização do Oeste pelos olhos daqueles que foram seus primeiros habitantes. Isso é animação para mim: poder levar o público a lugares nunca antes visitados", completou Katzenberg.
Para contar essa história, ele sabia que a música deveria ser um personagem. Para não correr riscos, ele contratou dois mestres: o rei do pop melódico Bryan Adams e o "multioscarizado" Hans Zimmer.
"Ele [Katzenberg] é completamente maluco", disse Adams, rindo. "Ele me acordava às 5h para que eu cantasse algum trecho pelo telefone. No final, eu estava de pé às 4h para me preparar. O resultado é que você acaba entrando no ritmo dele."
Quando questionado sobre que tipo de inspiração o levou a criar "Spirit", Katzenberg não titubeia: "Bruce Willis em "Duro de Matar". Ele era absolutamente indomável, um eterno otimista. Nas piores circunstâncias, colocava um sorriso no rosto, juntava os pedaços e partia para a próxima".
E, ainda rindo, completou: "Fica entre a gente, mas por um bom tempo eu chamei esse filme de "Spirit, o Corcel Duro de Matar"."
Cavalo é protagonista de saga em animação no Oeste
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da Folha de S. Paulo, em Los Angeles
Se você fosse sócio de Steven Spielberg, tivesse liderado o estúdio do midas do cinema ao primeiro Oscar entregue a um longa animado e ganhasse algumas centenas de milhares de dólares por mês, provavelmente não iria acordar todos os dias às 5h para ir trabalhar.
Mas, como você não é Jeffrey Katzenberg, o obstinado criador de "Shrek" (2001) e mais recentemente de "Spirit, o Corcel Indomável", talvez nunca entenda o que leva esse homem nascido em Nova York a ter uma vida de operário aos 51 anos, sendo ele um dos profissionais mais influentes de Hollywood.
"Sou um apaixonado. Meu mundo são os desenhos animados. Não saberia viver de outra forma", disse o ex-funcionário da Disney, em Los Angeles, durante o lançamento de "Shrek", aquela paródia de contos de fadas que tinha como protagonista o divertido ogro verde.
O cavalo no Velho Oeste
Agora, quase dois anos e um pioneiro Oscar depois, Katzenberg só tem olhos para seu novo objeto de desejo: "Spirit".
Sai de cena o bicho-papão que todos aprendemos a amar e entra o heróico cavalo indomável que tentará salvar o espírito do Velho Oeste.
"Spirit" é o projeto dos meus sonhos", confessa. "A idéia para o filme foi minha. Achei que estava na hora de criar uma saga que fosse contada pela perspectiva do animal. Isso não era feito desde "O Rei Leão'", explicou Katzenberg, que também trabalhou como produtor de "O Príncipe do Egito", de 1998.
"Mas o que mais me seduziu neste projeto foi a oportunidade de contar a história da colonização do Oeste pelos olhos daqueles que foram seus primeiros habitantes. Isso é animação para mim: poder levar o público a lugares nunca antes visitados", completou Katzenberg.
Para contar essa história, ele sabia que a música deveria ser um personagem. Para não correr riscos, ele contratou dois mestres: o rei do pop melódico Bryan Adams e o "multioscarizado" Hans Zimmer.
"Ele [Katzenberg] é completamente maluco", disse Adams, rindo. "Ele me acordava às 5h para que eu cantasse algum trecho pelo telefone. No final, eu estava de pé às 4h para me preparar. O resultado é que você acaba entrando no ritmo dele."
Quando questionado sobre que tipo de inspiração o levou a criar "Spirit", Katzenberg não titubeia: "Bruce Willis em "Duro de Matar". Ele era absolutamente indomável, um eterno otimista. Nas piores circunstâncias, colocava um sorriso no rosto, juntava os pedaços e partia para a próxima".
E, ainda rindo, completou: "Fica entre a gente, mas por um bom tempo eu chamei esse filme de "Spirit, o Corcel Duro de Matar"."
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