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12/07/2002
-
04h11
AMIR LABAKI
da Folha de S.Paulo, em Marselha
Produções asiáticas dominaram a 13ª edição do Festival Internacional de Documentários de Marselha, o segundo mais importante da França, encerrado no último domingo. Dois dos três prêmios principais foram atribuídos a retratos compassados da China contemporânea. Nenhum título brasileiro participou do festival.
"In Public" (Em Público) foi o grande vitorioso da competição internacional. O chinês Zhang Ke Jia nos convida a um mergulho na China profunda, a partir de uma estação ferroviária do interior.
O prêmio de filme de estreante foi dado a Zhong Hua por "Jin Nian Doug Tian" (Este Inverno). Dividido em quatro episódios, cada um acompanha um rito de passagem de quatro jovens policiais de Pequim.
O documentário japonês "Danchizake" (Saquê Caseiro), de Ono Satoshi, dividiu o prêmio de aquisição do canal por assinatura Planète com o sueco "Boogie Woogie Pappa", de Erik Erik Bäfving.
Em dez títulos, Marselha resumiu a fragilidade de uma produção francesa sufocada, por um lado, pelos modelos fechados das TVs; por outro, pelo vale-tudo do "autorismo". A vitória de "Avec ou sans Toi" (Com ou sem Você), de Marie Dumora, marca o triunfo de uma discípula bem-comportada dos estudos sobre instituições de Frederick Wiseman.
Dada a ausência de títulos marcantes em originalidade, concessões destacaram as premiações por renovação de linguagem. Na disputa internacional, o prêmio para "Rom" (Homens) antes homenageou a coerência do trabalho de Yervant Gianikan/ Angela Ricci Lucchi do que destacou obra inspirada. Uma tentativa de ensaio sobre o mal-estar nas metrópoles valeu o prêmio francês a "Bruit de Fond" (Ruído de Fundo), de Olivier Derousseau.
Documentários chineses recebem prêmios no festival de Marselha
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da Folha de S.Paulo, em Marselha
Produções asiáticas dominaram a 13ª edição do Festival Internacional de Documentários de Marselha, o segundo mais importante da França, encerrado no último domingo. Dois dos três prêmios principais foram atribuídos a retratos compassados da China contemporânea. Nenhum título brasileiro participou do festival.
"In Public" (Em Público) foi o grande vitorioso da competição internacional. O chinês Zhang Ke Jia nos convida a um mergulho na China profunda, a partir de uma estação ferroviária do interior.
O prêmio de filme de estreante foi dado a Zhong Hua por "Jin Nian Doug Tian" (Este Inverno). Dividido em quatro episódios, cada um acompanha um rito de passagem de quatro jovens policiais de Pequim.
O documentário japonês "Danchizake" (Saquê Caseiro), de Ono Satoshi, dividiu o prêmio de aquisição do canal por assinatura Planète com o sueco "Boogie Woogie Pappa", de Erik Erik Bäfving.
Em dez títulos, Marselha resumiu a fragilidade de uma produção francesa sufocada, por um lado, pelos modelos fechados das TVs; por outro, pelo vale-tudo do "autorismo". A vitória de "Avec ou sans Toi" (Com ou sem Você), de Marie Dumora, marca o triunfo de uma discípula bem-comportada dos estudos sobre instituições de Frederick Wiseman.
Dada a ausência de títulos marcantes em originalidade, concessões destacaram as premiações por renovação de linguagem. Na disputa internacional, o prêmio para "Rom" (Homens) antes homenageou a coerência do trabalho de Yervant Gianikan/ Angela Ricci Lucchi do que destacou obra inspirada. Uma tentativa de ensaio sobre o mal-estar nas metrópoles valeu o prêmio francês a "Bruit de Fond" (Ruído de Fundo), de Olivier Derousseau.
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