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30/07/2000 - 11h42

Timpanista da Osesp conquista a platéia no encerramento do Festival de Inverno

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SÍLVIA FREIRE
em Campos do Jordão

Logo após executar seu solo no tímpano, conjunto de grandes tambores de cobre, a solista Elisabeth Del Grande, da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) puxa uma flanela e limpa a superfície branca dos tambores. "É uma coisa minha", diz Elisabeth.

Ela justifica o cuidado. Quando ela coloca a mão sobre o instrumento para cessar instantaneamente o som, um pouco da gordura fica sobre a pele do tímpano. "Isso prejudica a qualidade sonora do som", disse a instrumentista.

Elisabeth foi uma das instrumentistas mais aplaudidas no espetáculo de encerramento do 31º Festival de Inverno de Campos do Jordão na noite de sábado. Foram gritos de "bravo" e palmas entusiasmadas. Ela conquistou a platéia com a precisão do som que saia do tímpano em seu solo durante a execução da Nona Sinfonia de Beethoven. Por "coincidência", ela teve o mesmo destaque na abertura que a Osesp fez, quando atuou na percussão.

"O tímpano é um instrumento que chama a atenção. É ele que dá a base rítmica à orquestra", explica Elisabeth. A Nona Sinfonia foi a primeira peça a ter um solo de tímpano, antes dela, o instrumento dava apenas o acompanhamento harmônico à musica.

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