Publicidade
Publicidade
01/08/2000
-
03h26
CELSO FIORAVANTE, da Folha de S.Paulo
Nenhuma potência mundial está imune a essa febre edilícia de reformas e construções de museus. Nem mesmo o Brasil, que fechou com o arquiteto português Álvaro Siza o projeto para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre (RS). Também foi anunciada a cessão de um terreno, em São Paulo, que pode vir a ser ocupado por uma nova sede do MAC-USP.
Grandes cidades -como Nova York, Londres, Paris, Madri, Tóquio, San Francisco, Berlim, Turim, Veneza e Chicago- já fecharam contratos com os maiores arquitetos do mundo.
O MoMA de NY, por exemplo, vai começar, no final deste ano, seu projeto de remodelação e expansão. Os trabalhos deverão durar três anos. O orçamento previsto é de US$ 600 milhões e o projeto é do japonês Yoshio Taniguchi.
Também em NY, a Fundação Guggenheim pretende construir uma terceira sede para o museu na cidade.
O novo museu, projetado por Frank O'Gehry, será construído sobre seis pilares gigantes e contará com uma torre de cerca de 140 metros (como um prédio de 45 andares). O projeto está previsto para a região de East River, mas os planos ainda dependem da aprovação da prefeitura. Seu custo é de US$ 800 milhões.
Do outro lado do Atlântico, a movimentação não tem sido menor. Em Londres, a Tate Gallery inaugurou, em maio último, uma nova sede, a Tate Modern, dedicada à arte moderna e contemporânea. Construída em uma desativada estação geradora de energia, às margens do rio Tâmisa, custou US$ 216 milhões. O projeto é dos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron.
Tamanha movimentação se deve ao crescimento constante dos acervos e ao consequente aumento de público das grandes instituições mundiais.
A Tate Modern, por exemplo, foi criada pois a velha Tate Gallery já não dava conta de exibir minimamente seu acervo do século 20. A falta de espaço fazia com que apenas 15% da coleção fosse mostrada.
O mesmo caminho seguiu o Museu do Prado, em Madri, que encomendou ao
espanhol Rafael Moneo um projeto de ampliação e reformulação de seus antigos espaços. Depois de finalizados os trabalhos, orçados em US$ 25 milhões, o maior museu espanhol poderá exibir cerca de 2.600 obras. Hoje exibe cerca de 1.200.
Além do crescimento dos acervos, que gerou a necessidade de ampliação de seus espaços expositivos, os grandes museus do mundo enfrentaram o
aumento no número de visitantes.
O British Museum, por exemplo, foi projetado -há 150 anos- para receber
100 mil visitantes por ano, mas, em 98, recebeu cerca de seis milhões de pessoas. A reforma e a ampliação, previstas para o final deste ano, estão a cargo de Norman Foster.
Clique aqui para ler mais de Ilustrada na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Construções e ampliações de museus toma conta do planeta
Publicidade
Nenhuma potência mundial está imune a essa febre edilícia de reformas e construções de museus. Nem mesmo o Brasil, que fechou com o arquiteto português Álvaro Siza o projeto para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre (RS). Também foi anunciada a cessão de um terreno, em São Paulo, que pode vir a ser ocupado por uma nova sede do MAC-USP.
Grandes cidades -como Nova York, Londres, Paris, Madri, Tóquio, San Francisco, Berlim, Turim, Veneza e Chicago- já fecharam contratos com os maiores arquitetos do mundo.
O MoMA de NY, por exemplo, vai começar, no final deste ano, seu projeto de remodelação e expansão. Os trabalhos deverão durar três anos. O orçamento previsto é de US$ 600 milhões e o projeto é do japonês Yoshio Taniguchi.
Também em NY, a Fundação Guggenheim pretende construir uma terceira sede para o museu na cidade.
O novo museu, projetado por Frank O'Gehry, será construído sobre seis pilares gigantes e contará com uma torre de cerca de 140 metros (como um prédio de 45 andares). O projeto está previsto para a região de East River, mas os planos ainda dependem da aprovação da prefeitura. Seu custo é de US$ 800 milhões.
Do outro lado do Atlântico, a movimentação não tem sido menor. Em Londres, a Tate Gallery inaugurou, em maio último, uma nova sede, a Tate Modern, dedicada à arte moderna e contemporânea. Construída em uma desativada estação geradora de energia, às margens do rio Tâmisa, custou US$ 216 milhões. O projeto é dos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron.
Tamanha movimentação se deve ao crescimento constante dos acervos e ao consequente aumento de público das grandes instituições mundiais.
A Tate Modern, por exemplo, foi criada pois a velha Tate Gallery já não dava conta de exibir minimamente seu acervo do século 20. A falta de espaço fazia com que apenas 15% da coleção fosse mostrada.
O mesmo caminho seguiu o Museu do Prado, em Madri, que encomendou ao
espanhol Rafael Moneo um projeto de ampliação e reformulação de seus antigos espaços. Depois de finalizados os trabalhos, orçados em US$ 25 milhões, o maior museu espanhol poderá exibir cerca de 2.600 obras. Hoje exibe cerca de 1.200.
Além do crescimento dos acervos, que gerou a necessidade de ampliação de seus espaços expositivos, os grandes museus do mundo enfrentaram o
aumento no número de visitantes.
O British Museum, por exemplo, foi projetado -há 150 anos- para receber
100 mil visitantes por ano, mas, em 98, recebeu cerca de seis milhões de pessoas. A reforma e a ampliação, previstas para o final deste ano, estão a cargo de Norman Foster.
Clique aqui para ler mais de Ilustrada na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice