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06/08/2002 - 08h54

Para Tarciana, do "Big Brother 2", sexo não será sua marca registrada

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da Folha Online

A vendedora pernambucana Tarciana Mafra, 28, entrou para "Big Brother 2", da Globo, prometendo esquentar o clima na casa onde seria gravado o programa. Não demorou muito para isso acontecer. Na terceira semana, Tarciana, junto do pagodeiro Jéferson, protagonizaram a primeira cena de sexo das duas edições do "reality show".

As cenas geraram polêmica e obrigaram o Programa DST/Aids, do Ministério da Saúde, a enviar uma carta à produção da Globo recomendando que o casal usasse preservativo nas relações sexuais.

Com pretensão de seguir uma carreira artística e já de malas prontas para morar no Rio de Janeiro, onde tem planos para fazer um curso de teatro, Tarciana diz que faria tudo de novo e não tem medo de ter sua imagem associada às cenas de sexo com Jéferson. "Não considero ter detonado a minha imagem nem a dele só porque tive uma relação sexual", afirmou a vendedora.

Se a carreira artística de Tarciana terá algum futuro, é esperar para ver. Por enquanto, a única coisa que há, assim como todos os outros 12 recém-famosos do "Big Brother 2", são convites, um deles para posar nua para uma revista masculina.

Leia a seguir alguns trechos da entrevista:

Folha Online - Depois que você saiu do programa e viu as fitas gravadas, o que mais lhe surpreendeu?

Tarciana Mafra -
Determinadas coisas que foram faladas, as atitudes da Tina, que não foram legais, que eu não gostei e continuo não gostando. Eu também tive surpresas gratas porque os amigos que eu fiz continuam aqui fora.

Folha Online - Com a fama obtida no "Big Brother", você já recebeu alguma proposta de trabalho?

Tarciana -
Eu estou analisando várias propostas. Eu quero ganhar dinheiro com as oportunidades do "Big Brother".

Folha Online - Dá para citar algumas dessas propostas?

Tarciana -
Tem um convite para posar para uma revista masculina. Eu também pretendo fazer curso de teatro no Rio para não ficar apenas com a fama de "bigbrother". Eu quero ser reconhecida por outras coisas.

Folha Online - Então você tem intenção de virar atriz?

Tarciana -
Eu quero fazer alguma coisa na TV, como atriz ou apresentadora.

Folha Online - Você e o Jéferson fizeram sexo durante o programa. Fora isso, alguns colegas da casa chegaram a insinuar que você era uma mulher vulgar. Você acha que isso pode prejudicar suas pretensões a uma carreira na TV?

Tarciana -
Eu acho que não. Eu não me considero uma pessoa vulgar e, pra mim, isso é o que interessa. Eu não sou vulgar, então eu estou pouco me lixando para o quê as pessoas vão pensar. Eu não devo nada a ninguém.

Folha Online - Você acha que as cenas de sexo entre você e o Jéferson foram adequadas?

Tarciana -
Não me arrependo do que eu fiz. Eu acho que uma coisa é você ter uma atitude e assumir. Não adianta você não assumir o que é óbvio. Eu assumo tudo o que eu fiz na casa. Sou solteira, jovem, livre e desimpedida. Eu acho que eu não fiz nada que ninguém não faça aqui fora.

Folha Online - Mas não é uma forma ruim de entrar na casa das pessoas?

Tarciana -
A censura tem que acontecer na cabeça das pessoas e não nos meios de comunicação. Se a pessoa não quer ver, que desligue a televisão.

Folha Online - Você não corre o risco de ter sua imagem associada àquelas cenas?

Tarciana -
Não considero ter detonado a minha imagem nem a do Jéferson só porque tive uma relação sexual com ele. Eu vi muita coisa que detona o caráter de uma pessoa lá dentro, como as atitudes da Tina e, de repente, eu não sei até que ponto ela foi discriminada por isso. As pessoas deveriam olhar por esse lado. A falta de respeito com o próximo detona muito mais o caráter de uma pessoa do que um relacionamento com uma pessoa em um "reality show".

Folha Online - Saber que estavam sendo filmados não fez vocês pensarem duas vezes antes?

Tarciana -
Em determinados momentos, você acaba esquecendo. O momento que eu vivi foi um momento verdadeiro, de envolvimento emocional.

Folha Online - Vendo o programa hoje, você faria de novo?

Tarciana -
"Big Brother" é uma vez na vida. Não tem graça fazer duas vezes. É uma emoção única, uma experiência que todo mundo deveria viver, mas que vale a pena só uma vez na vida, senão você pira.

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