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09/08/2002 - 02h37

Boy George é hit novamente na Europa, agora como DJ e performer

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CLAUDIA ASSEF
da Folha de S.Paulo

Quem assistia ao finado "Realce", programa de clipes da TV Gazeta, nos anos 80, devia se perguntar quem diabos era aquela figura multicolorida, de sexo indefinido, que aparecia na tela de trancinha, cantando "Karma Chameleon". O sujeito era Boy George, o debochado vocalista do Culture Club.

Se você está achando que a Folha está desenterrando do nada a drag queen mais famosa do pop, está enganado, viu? Na Europa, e especialmente na Inglaterra, Boy George está com tudo _claro, estamos em pleno revival oitentista.

Além de estrelar e de ter escrito o musical "Taboo", em cartaz em Londres desde maio, ele prepara reedição de discos do Culture Club e é um DJ de sucesso.

Na próxima segunda, chega às lojas da Inglaterra seu novo disco de remix, o duplo "In & Out".

O álbum já é sua quinta incursão no mundo das pistas de dança. E quem pensa que George Alan O'Dowd, 42, foi tragado pelo mundo da música eletrônica por puro oportunismo, também errou. "Sou DJ desde 82", rebate.

Leia agora a entrevista que o DJ, músico e performer concedeu à Folha, por telefone, de Londres.

Folha - Hoje há tanto CD de remix. O que "In & Out" tem de diferente?
Boy George -
Hoje todo mundo faz remix, você compra esses CDs em supermercados e postos de gasolina. É preciso fazer algo muito especial. Estou bem feliz com o novo álbum, acho sexy e, graças a Deus, não tem hits (risos).

Folha - Foi por se aborrecer com o som dos clubes que você virou DJ?
George -
Não, não. Sou clubber desde os 15 e comecei a tocar como DJ em 82, mas era mais por brincadeira. Consegui um emprego num clube em Londres depois de mostrar minha coleção maluca de discos ao dono do lugar. Na verdade, comecei a carreira de DJ antes de o Culture Club existir. Tínhamos uma liberdade incrível. Claro que tinha a chegada do ecstasy, que começava a mudar o clima das noites. Lembro que as pessoas ficavam tão lesadas, e o DJ também, que tocaram Phil Collins e ninguém reclamou (risos).

Folha - Você se monta para tocar?
George -
Agora estou careca por causa do "Taboo". Todo mundo acha que coloco minha peruquinha de dread locks para tocar... Mas, não, vou de jeans mesmo.
 

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