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11/08/2002
-
16h33
MARCELO BORTOLOTI
free-lance para a Folha de S. Paulo
PARA tentar conter a apelação em vários programas da TV brasileira, só mexendo no bolso dos produtores. É nisso que acredita a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que está lançando a campanha nacional "Quem financia a baixaria é contra a cidadania".
O objetivo é incentivar as pessoas a não consumirem produtos de empresas que veiculem seus anúncios durante programas considerados "de baixo nível". A ação vai contar com um site na internet, que trará a classificação dos programas e uma lista de empresas patrocinadoras.
A iniciativa foi aprovada na reunião anual da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e tem apoio de 914 entidades.
"A Comissão tem recebido vários e-mails da população se queixando do nível dos programas de TV. Hoje, a televisão está habituada a programas que desrespeitam e expõem o ser humano ou que banalizam a violência. Ao invés de ser um veículo que dissemina a cultura, a TV tem feito justamente o oposto, e a sociedade já está cansada", diz o deputado federal Orlando Fantazzini (PT-SP), presidente da comissão.
Na última quarta-feira, houve a primeira reunião para estruturar o andamento da campanha, que será lançada oficialmente no início de setembro.
Fantazzini disse que a TV Câmara fez uma pesquisa em Brasília, e 100% dos entrevistados foram favoráveis à campanha contra a baixaria televisiva.
De acordo com o site "Bluebus", Décio Vômero, diretor executivo da Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda), qualificou a iniciativa como "discutível" e criticou o Congresso por "se isolar e não pedir a opinião das entidades envolvidas na questão".
Câmara quer boicote a produtos de anunciantes da baixaria na TV
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free-lance para a Folha de S. Paulo
PARA tentar conter a apelação em vários programas da TV brasileira, só mexendo no bolso dos produtores. É nisso que acredita a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que está lançando a campanha nacional "Quem financia a baixaria é contra a cidadania".
O objetivo é incentivar as pessoas a não consumirem produtos de empresas que veiculem seus anúncios durante programas considerados "de baixo nível". A ação vai contar com um site na internet, que trará a classificação dos programas e uma lista de empresas patrocinadoras.
A iniciativa foi aprovada na reunião anual da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e tem apoio de 914 entidades.
"A Comissão tem recebido vários e-mails da população se queixando do nível dos programas de TV. Hoje, a televisão está habituada a programas que desrespeitam e expõem o ser humano ou que banalizam a violência. Ao invés de ser um veículo que dissemina a cultura, a TV tem feito justamente o oposto, e a sociedade já está cansada", diz o deputado federal Orlando Fantazzini (PT-SP), presidente da comissão.
Na última quarta-feira, houve a primeira reunião para estruturar o andamento da campanha, que será lançada oficialmente no início de setembro.
Fantazzini disse que a TV Câmara fez uma pesquisa em Brasília, e 100% dos entrevistados foram favoráveis à campanha contra a baixaria televisiva.
De acordo com o site "Bluebus", Décio Vômero, diretor executivo da Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda), qualificou a iniciativa como "discutível" e criticou o Congresso por "se isolar e não pedir a opinião das entidades envolvidas na questão".
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