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12/08/2002
-
03h59
SILVANA ARANTES
da Folha de S. Paulo
"Querido Estranho", segundo longa de Ricardo Pinto e Silva ("Sua Excelência, o Candidato"), abre hoje a mostra competitiva de longas de ficção no 30º Festival de Gramado. O filme é baseado em texto teatral de Maria Adelaide Amaral, "Intensa Magia". Toda a ação se passa num único dia, em torno de seis personagens, numa trama familiar. "Apostei na condensação", diz o diretor.
O segundo competidor é "Dois Perdidos Numa Noite Suja". Também uma adaptação teatral (da obra de Plínio Marcos), o longa de José Joffily transporta para Nova York o drama da dupla de excluídos sociais e entrega a uma atriz, Débora Falabella, o papel de Paco, enquanto Roberto Bontempo defende Tonho. "Precisamos trair Plínio Marcos para sermos fiéis a ele", diz Joffily.
Helvécio Ratton apresenta "Uma Onda no Ar", inspirado na trajetória da rádio Favela, emissora comunitária de Belo Horizonte. "Queria que Gramado fosse a première nacional, porque esse é um filme para brasileiro ver", diz.
Anna Muylaert, que concentra no bairro paulistano de Pinheiros a ação de seu "Durval Discos", diz que buscou "a cor local para uma história superuniversal".
"Separações", de Domingos de Oliveira, encerra a disputa, que traz apenas filmes inéditos. "O cinema não tem nenhuma importância no Brasil. Um festival como esse é a chance de encontrar o pequeno clã de gente que gosta de cinema", diz Oliveira.
Programação:
Festival de Cinema de Gramado
Conheça:
Gramado
Leia mais notícias sobre inverno
Disputa nacional no festival de Gramado é entre inéditos
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da Folha de S. Paulo
"Querido Estranho", segundo longa de Ricardo Pinto e Silva ("Sua Excelência, o Candidato"), abre hoje a mostra competitiva de longas de ficção no 30º Festival de Gramado. O filme é baseado em texto teatral de Maria Adelaide Amaral, "Intensa Magia". Toda a ação se passa num único dia, em torno de seis personagens, numa trama familiar. "Apostei na condensação", diz o diretor.
O segundo competidor é "Dois Perdidos Numa Noite Suja". Também uma adaptação teatral (da obra de Plínio Marcos), o longa de José Joffily transporta para Nova York o drama da dupla de excluídos sociais e entrega a uma atriz, Débora Falabella, o papel de Paco, enquanto Roberto Bontempo defende Tonho. "Precisamos trair Plínio Marcos para sermos fiéis a ele", diz Joffily.
Helvécio Ratton apresenta "Uma Onda no Ar", inspirado na trajetória da rádio Favela, emissora comunitária de Belo Horizonte. "Queria que Gramado fosse a première nacional, porque esse é um filme para brasileiro ver", diz.
Anna Muylaert, que concentra no bairro paulistano de Pinheiros a ação de seu "Durval Discos", diz que buscou "a cor local para uma história superuniversal".
"Separações", de Domingos de Oliveira, encerra a disputa, que traz apenas filmes inéditos. "O cinema não tem nenhuma importância no Brasil. Um festival como esse é a chance de encontrar o pequeno clã de gente que gosta de cinema", diz Oliveira.
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