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15/08/2002
-
03h15
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo, no Rio
O personagem de Marco Ricca na próxima novela das sete da Globo, "O Beijo do Vampiro" -que estréia dia 26-, ia ser um prefeito. Mas, às vésperas das eleições, a emissora decidiu transformá-lo em promotor para evitar problemas durante a campanha.
O autor da trama, Antônio Calmon, explicou que o promotor, Augusto, defende a parte antiga da fictícia cidade de Maramores. "Com Armando [Eduardo Galvão], que defende a moderna, ele tem problemas políticos", disse, em entrevista coletiva, anteontem, no Rio. Em seguida, em tom mais baixo, falou diante de um grupo de jornalistas que o cercava com gravadores: "Políticos não, porque a gente não pode falar de política até o fim das eleições". E seguiu contando a história.
O autor negou à Folha, minutos depois, que esteja evitando a política na trama em razão das eleições e que tenha recebido essa orientação da emissora. "Você acha que eu ia colocar política em uma novela de vampiros?!" Mas e a declaração dada ao grupo de jornalistas? "Eu não disse nada disso. Nego veementemente. Por que vocês [da Folha] sempre vêm com esse tipo de pergunta? Não quer saber nada da história?"
No ano passado, a Globo teve problemas com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães quando exibia "Porto dos Milagres". Na época em que ACM enfrentava denúncias, a novela mostrava a história de um senador corrupto, interpretado por Lima Duarte, que teve uma conversa gravada secretamente por um adversário.
"O Beijo do Vampiro" é uma novela de humor. Tem a intenção de readequar o horário das sete para o público infantil, já que a novela atual, "Desejos de Mulher", tem cenas fortes de violência, com assassinatos, sequestros e personagens alcoolizados.
"Os vampiros só mordem em último caso", disse Calmon.
Perto da eleição, Globo evita política na novela das 19h
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O personagem de Marco Ricca na próxima novela das sete da Globo, "O Beijo do Vampiro" -que estréia dia 26-, ia ser um prefeito. Mas, às vésperas das eleições, a emissora decidiu transformá-lo em promotor para evitar problemas durante a campanha.
O autor da trama, Antônio Calmon, explicou que o promotor, Augusto, defende a parte antiga da fictícia cidade de Maramores. "Com Armando [Eduardo Galvão], que defende a moderna, ele tem problemas políticos", disse, em entrevista coletiva, anteontem, no Rio. Em seguida, em tom mais baixo, falou diante de um grupo de jornalistas que o cercava com gravadores: "Políticos não, porque a gente não pode falar de política até o fim das eleições". E seguiu contando a história.
O autor negou à Folha, minutos depois, que esteja evitando a política na trama em razão das eleições e que tenha recebido essa orientação da emissora. "Você acha que eu ia colocar política em uma novela de vampiros?!" Mas e a declaração dada ao grupo de jornalistas? "Eu não disse nada disso. Nego veementemente. Por que vocês [da Folha] sempre vêm com esse tipo de pergunta? Não quer saber nada da história?"
No ano passado, a Globo teve problemas com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães quando exibia "Porto dos Milagres". Na época em que ACM enfrentava denúncias, a novela mostrava a história de um senador corrupto, interpretado por Lima Duarte, que teve uma conversa gravada secretamente por um adversário.
"O Beijo do Vampiro" é uma novela de humor. Tem a intenção de readequar o horário das sete para o público infantil, já que a novela atual, "Desejos de Mulher", tem cenas fortes de violência, com assassinatos, sequestros e personagens alcoolizados.
"Os vampiros só mordem em último caso", disse Calmon.
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