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17/08/2002 - 02h56

Festival de Cinema de Gramado termina sem favoritos

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JOSÉ GERALDO COUTO
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo, em Gramado

O 30º Festival de Cinema de Gramado termina hoje sem um claro favorito entre os longas-metragens nacionais. Os principais prêmios devem ser divididos entre "Uma Onda no Ar", de Helvécio Ratton, e "Separações", dirigido por Domingos de Oliveira.

Correm por fora "Dois Perdidos numa Noite Suja", de José Joffily, que traz para os dias atuais um texto de quatro décadas escrito por Plínio Marcos, e "Durval Discos", sob direção de Anna Muylaert, que tem em seus protagonistas Etty Fraser e Ary França fortes candidatos aos prêmios de atriz e ator.

"Uma Onda no Ar" tem a seu favor a urgência social do tema: a experiência comunitária da Rádio Favela de Belo Horizonte.

"Separações", por sua vez, é a obra mais marcadamente autoral da competição, desdobrando os temas e experiências do longa-metragem anterior do cineasta, "Amores".

Foi um ano de filmes medianos, em vários sentidos. Entre os longas-metragens em disputa não há grandes produções nem obras de baixíssimo orçamento. Nenhum filme foi vaiado e nenhum empolgou completamente o público.

Foi também um festival em que o cinema resolveu ir ao teatro. Três dos cinco longas-metragens concorrentes -"Dois Perdidos numa Noite Suja", "Separações" e "Querido Estranho" (de Ricardo Pinto e Silva)- são adaptações de peças teatrais.

A competição de documentários deverá consagrar "Edifício Master", do cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, e a de longas latino-americanos concentrará provavelmente os prêmios mais importantes no argentino "O Filho da Noiva", de Juan José Campanella, e no mexicano "La Perdición de los Hombres", de Arturo Ripstein.

O júri de longas-metragens de ficção marcou para a tarde de ontem a reunião para decidir o resultado da competição. Antes, portanto, da projeção oficial do último concorrente, "Separações", que terminaria por volta das 2h de hoje.

Uma sessão exclusiva para os jurados foi agendada para o início da tarde de ontem. A produção do longa de Domingos de Oliveira lamentou que, diferentemente dos demais, o filme, uma comédia, fosse visto pelo júri sem a presença do público. "Acatamos a decisão porque o júri é soberano", diz a produtora Clélia Bessa.

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