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18/08/2002 - 10h26

Canal Brasil quer atingir maior público

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da Folha de S.Paulo

O Canal Brasil, especializado em filmes brasileiros, comemora em setembro seu quarto aniversário, mas já tem uma meta para o quinto: ser transmitido por todas as operadoras.

"Nosso calcanhar-de-aquiles é não ter conseguido ir além da Net/ Sky", diz o diretor-geral do canal, Wilson Cunha. "Estamos tentando negociar, mas, como a encrenca é grande, deverá haver uma briga judicial."

Segundo ele, o canal não é exclusivo da Globosat, pois é uma joint venture da empresa com o grupo Consórcio Brasil -formado pelos cineastas Luiz Carlos Barreto, Roberto Farias, Marco Altberg, Zelito Viana e Aníbal Massaini. "A lei do cabo determina que todas as operadoras tenham um canal dedicado exclusivamente ao audiovisual brasileiro, mas elas argumentam que a TV Senado já cumpre esse papel; parece piada", afirma Cunha.

A associação Neo TV, representante das operadoras que não fazem parte do sistema Net, não comentou o caso.

Cunha diz que luta pela expansão do sinal do canal devido à importância cultural da sua programação. "Queremos melhorar a imagem do cinema nacional, ser uma cinemateca na casa do assinante."

Como parte deste objetivo, o canal financiou a recuperação de cerca de 200 filmes durante seus quatro anos de existência. "Se não transmitíssemos cópias com qualidade de som e imagem, estaríamos colaborando para o preconceito contra o cinema brasileiro", diz Cunha.

Graças às recuperações e à compra de novas produções, o Canal Brasil, que começou com um acervo de cerca de 200 filmes, hoje conta com 620 longas e 270 curtas.

Entretanto, o excesso de reprises é reclamação comum entre os quase 7 milhões de assinantes, no Brasil e em Portugal, do canal. "Essa é uma questão comum a todos os canais de TV por assinatura, em que o ineditismo não é tão importante quanto na TV aberta; é impossível estar 24 horas no ar sem reprises", diz.
 

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