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31/08/2002
-
12h28
A Justiça proibiu a editora Palavra Mágica, de propriedade do secretário da Cultura de Ribeirão Preto, Galeno Amorim, de vender livros para a prefeitura ou outros órgãos da administração durante a Feira do Livro de Ribeirão, aberta ontem na praça 15 de Novembro, no centro.
A medida cautelar foi dada pelo juiz Alcides Leopoldo e Silva Júnior a pedido do promotor da Cidadania de Ribeirão, Sebastião Sérgio da Silveira.
Silva Júnior ainda estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil caso a decisão não seja cumprida.
O principal alvo da ação do promotor é proibir a Palavra Mágica de vender livros à prefeitura. As escolas municipais receberam cheques-livro para fazerem compras nos estandes participantes da feira. Os cheques foram feitos pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) e distribuídos pela prefeitura. Os expositores que receberem os cupons podem trocá-los na CBL e o dinheiro será repassado para a entidade pela administração. No total, foram distribuídos R$ 100 mil em cheques-livro para as escolas de Ribeirão.
O ex-vereador Fernando Chiarelli (PPB) havia entrado com uma ação semelhante na quarta-feira, mas o pedido foi indeferido.
Amorim afirmou à Folha que a editora Palavra Mágica não vai participar do evento. Segundo ele, o estande que está na feira é da fundação Palavra Mágica, que terá eventos culturais e fará doações de livros a entidades e escolas.
Outro lado
O secretário da Cultura, Galeno Amorim, disse que proibir a editora Palavra Mágica de fazer vendas para a prefeitura durante a Feira do Livro é "inócuo" porque a empresa não participará.
Ele disse que apenas a fundação Palavra Mágica estará no evento. "Quem vai participar da feira é a fundação, mas ela não vai vender. Irá fazer doações."
As declarações foram dadas anteontem. Ontem, após a decisão do juiz, Amorim não foi encontrado.
Programação
A participação de autores consagrados no Salão de Idéias é o ponto alto da programação de hoje na Feira do Livro. Ziraldo, Ignácio de Loyola Brandão e Adélia Prado dividirão o palco do auditório Meira Júnior, no Theatro Pedro 2º, com os escritores Luiz Puntel, Menalton Braff e Annibal Gama.
Ziraldo, autor do cartaz de divulgação da feira, dividirá o Salão de Idéias das 15h com Puntel, que é o autor homenageado deste ano. O mineiro Puntel, radicado em Ribeirão, já vendeu mais de 2 milhões de exemplares de títulos como "Açúcar Amargo".
Às 17h, o araraquarense Loyola Brandão e Braff, gaúcho também radicado em Ribeirão, ganhador do prêmio Jabuti de literatura de 2000 com "À Sombra do Cipreste", participam do evento.
Em seguida, às 19h, será a vez dos mineiros Adélia Prado e Annibal Gama, morador de Ribeirão, participarem do bate-papo com o público da feira.
Depois dos salões de idéias, os autores farão sessões de autógrafos no pavilhão do feira.
Juiz proíbe secretário de vender em feira do livro em Ribeirão
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão PretoA Justiça proibiu a editora Palavra Mágica, de propriedade do secretário da Cultura de Ribeirão Preto, Galeno Amorim, de vender livros para a prefeitura ou outros órgãos da administração durante a Feira do Livro de Ribeirão, aberta ontem na praça 15 de Novembro, no centro.
A medida cautelar foi dada pelo juiz Alcides Leopoldo e Silva Júnior a pedido do promotor da Cidadania de Ribeirão, Sebastião Sérgio da Silveira.
Silva Júnior ainda estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil caso a decisão não seja cumprida.
O principal alvo da ação do promotor é proibir a Palavra Mágica de vender livros à prefeitura. As escolas municipais receberam cheques-livro para fazerem compras nos estandes participantes da feira. Os cheques foram feitos pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) e distribuídos pela prefeitura. Os expositores que receberem os cupons podem trocá-los na CBL e o dinheiro será repassado para a entidade pela administração. No total, foram distribuídos R$ 100 mil em cheques-livro para as escolas de Ribeirão.
O ex-vereador Fernando Chiarelli (PPB) havia entrado com uma ação semelhante na quarta-feira, mas o pedido foi indeferido.
Amorim afirmou à Folha que a editora Palavra Mágica não vai participar do evento. Segundo ele, o estande que está na feira é da fundação Palavra Mágica, que terá eventos culturais e fará doações de livros a entidades e escolas.
Outro lado
O secretário da Cultura, Galeno Amorim, disse que proibir a editora Palavra Mágica de fazer vendas para a prefeitura durante a Feira do Livro é "inócuo" porque a empresa não participará.
Ele disse que apenas a fundação Palavra Mágica estará no evento. "Quem vai participar da feira é a fundação, mas ela não vai vender. Irá fazer doações."
As declarações foram dadas anteontem. Ontem, após a decisão do juiz, Amorim não foi encontrado.
Programação
A participação de autores consagrados no Salão de Idéias é o ponto alto da programação de hoje na Feira do Livro. Ziraldo, Ignácio de Loyola Brandão e Adélia Prado dividirão o palco do auditório Meira Júnior, no Theatro Pedro 2º, com os escritores Luiz Puntel, Menalton Braff e Annibal Gama.
Ziraldo, autor do cartaz de divulgação da feira, dividirá o Salão de Idéias das 15h com Puntel, que é o autor homenageado deste ano. O mineiro Puntel, radicado em Ribeirão, já vendeu mais de 2 milhões de exemplares de títulos como "Açúcar Amargo".
Às 17h, o araraquarense Loyola Brandão e Braff, gaúcho também radicado em Ribeirão, ganhador do prêmio Jabuti de literatura de 2000 com "À Sombra do Cipreste", participam do evento.
Em seguida, às 19h, será a vez dos mineiros Adélia Prado e Annibal Gama, morador de Ribeirão, participarem do bate-papo com o público da feira.
Depois dos salões de idéias, os autores farão sessões de autógrafos no pavilhão do feira.
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