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03/08/2000
-
14h33
da Reuters
em Bogotá
O marinheiro, cuja odisséia de 10 dias agarrado a uma balsa no Mar do Caribe inspirou Gabriel García Márquez a escrever seu célebre "Relato de um Náufrago", morreu na quarta-feira (2) em hospital de Bogotá, informou sua mulher, Blanca de Velasco.
Ela disse que Luis Alejandro Velasco, ex-suboficial da Marinha colombiana, morreu na manhã de quarta-feira em sua casa por causa de complicações relacionadas a um câncer de pulmão.
Velasco, que tinha 66 anos, tornou-se herói nacional em 1955 quando sobreviveu ao naufrágio de um navio de guerra da Marinha colombiana, passando 10 dias sem comer e agarrado a uma balsa.
Seu relato apareceu pela primeira vez no mesmo ano como uma série de crônicas escritas por García Márquez no jornal El Espectador, de Bogotá, onde o escritor trabalhava na época.
A obra foi publicada como livro em 1970 e traduzida para 36 línguas. Já foram publicadas 22 milhões de cópias do livro.
Durante 13 anos, Velasco recebeu US$ 2 mil anuais, em média, a título de direitos autorais sobre o livro, cedidos a ele por García Márquez.
Em 1982, quando o escritor recebeu o Prêmio Nobel, Velasco o levou aos tribunais, exigindo os direitos autorais das traduções. O marinheiro perdeu a causa e os direitos que lhe tinham sido cedidos em princípio.
Em artigo publicado no domingo passado no El Espectador, Velasco pediu desculpas a García Márquez e disse que se envergonhava pelos danos que causou ao escritor.
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Morre na Colômbia o náufrago que inspirou García Márquez
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em Bogotá
O marinheiro, cuja odisséia de 10 dias agarrado a uma balsa no Mar do Caribe inspirou Gabriel García Márquez a escrever seu célebre "Relato de um Náufrago", morreu na quarta-feira (2) em hospital de Bogotá, informou sua mulher, Blanca de Velasco.
Ela disse que Luis Alejandro Velasco, ex-suboficial da Marinha colombiana, morreu na manhã de quarta-feira em sua casa por causa de complicações relacionadas a um câncer de pulmão.
Velasco, que tinha 66 anos, tornou-se herói nacional em 1955 quando sobreviveu ao naufrágio de um navio de guerra da Marinha colombiana, passando 10 dias sem comer e agarrado a uma balsa.
Seu relato apareceu pela primeira vez no mesmo ano como uma série de crônicas escritas por García Márquez no jornal El Espectador, de Bogotá, onde o escritor trabalhava na época.
A obra foi publicada como livro em 1970 e traduzida para 36 línguas. Já foram publicadas 22 milhões de cópias do livro.
Durante 13 anos, Velasco recebeu US$ 2 mil anuais, em média, a título de direitos autorais sobre o livro, cedidos a ele por García Márquez.
Em 1982, quando o escritor recebeu o Prêmio Nobel, Velasco o levou aos tribunais, exigindo os direitos autorais das traduções. O marinheiro perdeu a causa e os direitos que lhe tinham sido cedidos em princípio.
Em artigo publicado no domingo passado no El Espectador, Velasco pediu desculpas a García Márquez e disse que se envergonhava pelos danos que causou ao escritor.
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