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06/09/2002
-
10h33
do Guia da Folha
É uma mostra de pequenos formatos, composta de gravuras, técnica que fica lá pelo quinto lugar no pódio do mercado de artes visuais, hoje menos valorizada que uma ampliação fotográfica especial. Porém a coleção de 83 trabalhos que o Centro Cultural Banco do Brasil recebe de Amsterdã parte de chapas de metal riscadas por Rembrandt Hermanszoon van Rijn (1606-1669), o grande mestre holandês. E isso subverte qualquer regra mesquinha de moda e mercado.
São águas-fortes (impressões a partir de chapas de cobre gravadas com buril e ácido) que, no decorrer dos séculos, tornaram-se tão apreciadas pelos conhecedores quanto as grandes telas do pintor, por causa do requintado tratamento de sombra e luz, em trabalhos que se podia reproduzir, mas nunca imitar. Nas gravuras surgem nus e temas prosaicos ou ousados, que o artista quase não praticava na pintura. Mas alguma delas serviram de estudos preliminares para quadros.
Também são exibidas 40 gravuras de antecessores, contemporâneos e seguidores do genial gravador, até o traço de Picasso. Esse fio do tempo em evoluções técnicas e estilísticas foi idealizado pelos curadores holandeses Ed de Heer e Pieter Tjabbes, que também selecionaram as 83 gravuras dentre a produção de 290 de Rembrandt ao longo de toda a vida.
O visitante é submetido a uma ambientação de luz antes de entrar, pois a iluminação da mostra é reduzida, para não prejudicar os frágeis papéis antigos. Um exercício que vale a pena, pois uma vez lá dentro e com uma disposição de olhar um pouco mais relaxado, o tempo adquire valor de eternidade.
REMBRANDT E A ARTE DA GRAVURA
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651)
Quando: Ter. a dom.,das 12h às 19h30. Abertura 7/9. Até 3/11. Quanto: gratuito
Veja galeria de fotos
CCBB-SP traz 83 gravuras do holandês Rembrandt
ALVARO MACHADOdo Guia da Folha
É uma mostra de pequenos formatos, composta de gravuras, técnica que fica lá pelo quinto lugar no pódio do mercado de artes visuais, hoje menos valorizada que uma ampliação fotográfica especial. Porém a coleção de 83 trabalhos que o Centro Cultural Banco do Brasil recebe de Amsterdã parte de chapas de metal riscadas por Rembrandt Hermanszoon van Rijn (1606-1669), o grande mestre holandês. E isso subverte qualquer regra mesquinha de moda e mercado.
São águas-fortes (impressões a partir de chapas de cobre gravadas com buril e ácido) que, no decorrer dos séculos, tornaram-se tão apreciadas pelos conhecedores quanto as grandes telas do pintor, por causa do requintado tratamento de sombra e luz, em trabalhos que se podia reproduzir, mas nunca imitar. Nas gravuras surgem nus e temas prosaicos ou ousados, que o artista quase não praticava na pintura. Mas alguma delas serviram de estudos preliminares para quadros.
Também são exibidas 40 gravuras de antecessores, contemporâneos e seguidores do genial gravador, até o traço de Picasso. Esse fio do tempo em evoluções técnicas e estilísticas foi idealizado pelos curadores holandeses Ed de Heer e Pieter Tjabbes, que também selecionaram as 83 gravuras dentre a produção de 290 de Rembrandt ao longo de toda a vida.
O visitante é submetido a uma ambientação de luz antes de entrar, pois a iluminação da mostra é reduzida, para não prejudicar os frágeis papéis antigos. Um exercício que vale a pena, pois uma vez lá dentro e com uma disposição de olhar um pouco mais relaxado, o tempo adquire valor de eternidade.
REMBRANDT E A ARTE DA GRAVURA
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651)
Quando: Ter. a dom.,das 12h às 19h30. Abertura 7/9. Até 3/11. Quanto: gratuito
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