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08/09/2002
-
03h08
da Folha de S.Paulo
Na última segunda, Sérgio Mallandro, 39 (sic), foi demitido da TV Gazeta, onde apresentava havia três anos o controverso "Festa do Mallandro", líder de audiência da emissora, porém apontado como o pior programa da TV aberta por 15.843 internautas no último Troféu Santa Clara. O megacorte atingiu também os apresentadores Clodovil e Ione, entre outros.
Mallandro falou ao TV Folha. Leia trechos da entrevista:
Folha - Como foi a demissão da Gazeta?
Sérgio Mallandro - Toda segunda-feira, eu oferecia um almoço ao diretor do programa [José de Almeida] de acordo com a audiência do sábado: se o ibope fosse alto, servia uma rabada, o prato preferido dele; se fosse baixo, um risoto de frango. Na última segunda, seria dia de rabada, mas ele me ligou e disse: "Estamos é numa roubada". Fui à Gazeta e soube de tudo. Fiquei muito triste. Todos choravam pelos corredores.
Folha - Você ficou surpreso, já que seu programa era o que mais dava ibope?
Mallandro - Foi como num desastre de avião: todo mundo morre, rico ou pobre.
Folha - Antes de ir para a Gazeta, você teve um período financeiramente difícil...
Mallandro - Fiquei um ano e meio fora do ar, e foi duro. Na Gazeta consegui estabilidade. Dinheiro agora não é problema.
Folha - Quais são seus planos?
Mallandro - Já recebi algumas propostas, mas não posso falar ainda.
Folha - Como você encara as críticas?
Mallandro - Eu acho muito engraçado. Me sinto até orgulhoso. Pior seria ninguém falar de mim. Desde que não atinjam meu lado moral [sic], tudo é válido.
Folha - Você acha que será difícil ser aceito por outras emissoras?
Mallandro - Eu sou o errado que deu certo. Fui uma criança muito levada, expulsa de muitos colégios. Hoje, sou sinônimo de diversão. Um exemplo é aquilo que aconteceu recentemente no programa da Adriane Galisteu. Acharam que eu realmente fui expulso, mas foi tudo brincadeira.
"Sou o errado que deu certo", diz Sérgio Mallandro
CARLA MENEGHINIda Folha de S.Paulo
Na última segunda, Sérgio Mallandro, 39 (sic), foi demitido da TV Gazeta, onde apresentava havia três anos o controverso "Festa do Mallandro", líder de audiência da emissora, porém apontado como o pior programa da TV aberta por 15.843 internautas no último Troféu Santa Clara. O megacorte atingiu também os apresentadores Clodovil e Ione, entre outros.
Mallandro falou ao TV Folha. Leia trechos da entrevista:
Folha - Como foi a demissão da Gazeta?
Sérgio Mallandro - Toda segunda-feira, eu oferecia um almoço ao diretor do programa [José de Almeida] de acordo com a audiência do sábado: se o ibope fosse alto, servia uma rabada, o prato preferido dele; se fosse baixo, um risoto de frango. Na última segunda, seria dia de rabada, mas ele me ligou e disse: "Estamos é numa roubada". Fui à Gazeta e soube de tudo. Fiquei muito triste. Todos choravam pelos corredores.
Folha - Você ficou surpreso, já que seu programa era o que mais dava ibope?
Mallandro - Foi como num desastre de avião: todo mundo morre, rico ou pobre.
Folha - Antes de ir para a Gazeta, você teve um período financeiramente difícil...
Mallandro - Fiquei um ano e meio fora do ar, e foi duro. Na Gazeta consegui estabilidade. Dinheiro agora não é problema.
Folha - Quais são seus planos?
Mallandro - Já recebi algumas propostas, mas não posso falar ainda.
Folha - Como você encara as críticas?
Mallandro - Eu acho muito engraçado. Me sinto até orgulhoso. Pior seria ninguém falar de mim. Desde que não atinjam meu lado moral [sic], tudo é válido.
Folha - Você acha que será difícil ser aceito por outras emissoras?
Mallandro - Eu sou o errado que deu certo. Fui uma criança muito levada, expulsa de muitos colégios. Hoje, sou sinônimo de diversão. Um exemplo é aquilo que aconteceu recentemente no programa da Adriane Galisteu. Acharam que eu realmente fui expulso, mas foi tudo brincadeira.
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